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Brinquedos escatológicos

Qual não é o meu espanto quando ao folhear um catálogo com brinquedos me deparo com um jogo chamado de "Agarra o Cocó"!

Pensei não estar a ler bem, mas a verdade é que está tudo relacionado com excrementos saltitantes. Uma retrete, um desentupidor e a bela da poia. Honestamente acho um pouco despropositado, ainda que defecar seja natural a todas as espécies, mas haver um jogo em que o objectivo é apanhar no ar um cocó parece-me excessivo. Deixemos os excrementos na retrete e não na mesa de jogo.


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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en