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E as palavras que ela inventa

"Mãe, tenho um menino lá no colégio que é altista!"

Au-tis-ta Unicórnio Magenta, diz-se autista.

Deixei para mim a estranheza de se fazer circular esta informação pelos miúdos. Mas por que raio é que as crianças têm que saber que o colega é autista ou seja lá o que for. Isso não é importante e quanto menos nomes estranhos se der, menos exclusão teremos.

Lá lhe expliquei de um modo muito simplista e adequado aos seus 8 anos o que implica ser autista, ressalvando acima de tudo que é uma pessoa "igual" às outras, sendo que ninguém é igual a ninguém, mas devemos tratar-nos a todos com respeito e se por acaso alguém houver que precise da nossa ajuda, seja porque motivo for, teremos que lá estar para o ajudar acima de tudo nos seus pontos mais fracos.

Cada vez está mais na moda falar-se de inclusão, mas infelizmente o que vejo é que até nas pequenas rotinas do dia-a-dia os comportamentos são denotam exactamente o inverso.

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