Avançar para o conteúdo principal

10/12 ou o dia em que cumpri 45 anos

 45 Anos. Mas como é que eu já vivi 45 anos. Tenho História, tenho estórias e tenho a minha herança, a prova de que existi, na minha filha. 

45 é um número curioso, este ano aconteceu num sábado, também nasci num sábado, às 23.50h, hora em que nasci estava a falar com ela, a grande interveniente do dia. Divergências à parte, naquele dia é aquela hora, o momento foi nosso. Mais dela que passou por um parto quase fatal (deve ser tendência familiar deixarmos quase filhos órfaos no nascimento) eu não me lembro, mas pelos vistos estive lá. 

Recebi muito carinho neste dia de aniversário, muito mimo das minhas meninas claro, mas também de tantos e tantos amigos/conhecidos, alguns com surpresas consideráveis e inesquecíveis. Recebi amor e foi tão bom. 

E aqui fica para a posteridade a minha existência aos 45, sem filtros.



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en