O Aramaico é uma língua extraordinária. E fascina-me desde que tomei consciência dela pela primeira vez, embora até já a pudesse ter ouvido noutros contextos.
Já tive no meu passado universitário oportunidade de ir aprender, mas na altura a conjuntura familiar não permitia mais esse tempo ocupado, mas ficou cá sempre o bichinho.
Esta língua, se tomarmos atenção e não tivermos à nossa volta ruídos parasitas, tem qualquer coisa de musical e místico.
Ao longo do passar da História o Aramaico foi utilizado em vários períodos e por povos distintos, o que fez com que o mesmo adoptasse variantes.
Do que já foi apresentado aos meus ouvidos, eu prefiro o Aramaico Antigo mas…não sou esquisita, e por isso ando a pesquisar há algum tempo quem me pode dar umas lições correctas não só do idioma falado, como escrito.
Mas por que raio fui nascer com interesses tão díspares e por vezes tão fora do comum!?
Hoje lembrei-me especialmente porque a televisão reproduz uma vez mais o filme “A Paixão de Cristo”, filme que hoje não estou em condições para rever, mas já matei um pouco as saudades de um idioma em que na realidade neste momento descodifico a palavra Yehoshua, o nome de Jesus na sua forma antiga, e pouco mais.
É maravilhoso, e pode parecer que não ganho nada em aprender Aramaico e podia antes, aperfeiçoar o Inglês ou desenferrujar totalmente o Alemão, mas na nossa vida tudo deve fazer sentido primeiramente para nós.
E aqui fica um breve excerto da interação entre o bem e o mal e vou mudar para algo mais light; hoje não é o dia certo para tanta violência contra o Jim Caviezel.
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