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 Ontem ao acordar foi o ruído extremo, a inclemência, o martírio, o drama. Parecia estarem a arrancar-lhe os dentes todos com a metodologia do séc. XIV. Eu ainda estava a dormir. Eram 6.00 da madrugada pelo amor de todos os Santos e Apóstolos.

Não raciocino a uma hora dessas, sobretudo se sou assoberbada com gritaria. Pensei apenas: é um terramoto, tal não era a intensidade com que o chão tremia.

Afinal era só ela sentada em cima da retrete com a tampa fechada, aos gritos e a verbalizar de uma forma muito dramática que lhe doíam a cabeça, a garganta e mais uma série de componentes do corpo humano. Pensei, não vai morrer, senão não estaria tão estridente e de seguida aconselhei-a a parar de gritar pois já tinha conseguido captar a atenção de toda a Freguesia e ainda lhe iria doer mais a cabeça.

Depois foram os abraços, os miminhos, as festinhas, só aí melhorou logo 50% e depois as drogas infantis para as viroses desta época. Claro que fiquei todo o dia em sobressalto não fosse o telefone tocar com aquele número que ninguém gosta de ver no visor: o da escola. Só que não. Ela aguentou-se.

Veremos hoje porque o estado matinal só melhorou em termos de gritaria, de resto....

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