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Sair à rua, com uma criança, em tempo de pandemia

Já não é propriamente uma bebé, mas não tem a noção do perigo. Nenhuma. Pouca...vá. Tivemos apenas duas saídas juntas após a entrada em vigor da primeira fase de “ desconfinamento” e, se na primeira mal saiu do carro, pelo que o ambiente estava controlado, da segunda vez já houve mais o sentimento de liberdade nela e em mim a atitude de mãe coruja em defesa da sua cria contra...um micro-organismo. Não toques aí, afasta-te dali, toma um pouco de gel e desinfecta as mãos. Não pegues nisso, não vás para ali...até que oiço um estrondo e vejo que ela foi contra um poste. Lá se foram as desinfecções todas, tivemos berreiro, galo na cabeça e tudo o mais. Mas, como é que ela foi contra um poste!?
.....estava a olhar para um cão que tinha ficado para trás. São estes os efeitos por estar quase 2 meses sem ir à rua. Desaprendeu.

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Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en