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Opinião e suporte de quem sabe

Até Junho ainda muito pode acontecer, para o bem e para o mau, mas a verdade é que sinto que as coisas estão a mexer - hoje mesmo recebi o Plano de Contingência do Centro de Estudos da minha filha com as directrizes para retomar a actividade a partir de 01 de Junho e na verdade até achei que estava muito bem definido.

Há 2 dias atrás falei com uma médica amiga acerca do possível regresso da minha filha ao Centro de Estudos e a opinião dela foi de que "as crianças têm mais a ganhar do que a perder" e hoje decidi ligar para a Pediatra dela, pessoa em que eu confio bastante e que a acompanha desde que nasceu.

Muito pragmática também e que em sua opinião temos que e devemos regressar a uma aparente normalidade, a miúda tem sido saudável e a perda de contactos sociais nestas idades causa efeitos adversos no que à formação das suas personalidades iz respeito. Será obviamente uma nova realidade, cumprir uma série de procedimentos aos quais não estão habituados, mas avaliando a relação risco/benefício, talvez seja de ponderar este regresso dela e o meu a uma aparente normalidade, a bem também da nossa sanidade mental.

Receio de ser confrontada com o Covid, tenho imenso, acima de tudo por não saber o que depois daí poderá advir, mas a verdade é que tanto ela quanto eu necessitamos de voltar a respirar outra atmosfera. Até Junho veremos qual o cenário a que teremos que nos sujeitar...

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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en