E eu considero mais esta prova superada; mais uma semana de trabalho, apoio escolar à miúda, bons resultados para ela, muito cansaço para mim - nona semana. O resto, causa-me arrepios e uma profunda dor sentir o meu querido Zé a partir e estar longe. Não poder dar-lhe um beijinho, pegar-lhe na mão e saber que apesar de tudo, no fim ele me viu. Posso estar a ser pouco pragmática, talvez o ser humano quando está a partir sofra mais ao estar próximo dos seus e sentir que não depende de si ficar - mas quando ainda nem há 15 dias fizemos uma video-chamada e ele estava ali a falar tão bem, tão lúcido e consciente, a dizer à neta que quando ficasse bom iam ver juntos a telescola - saber que esse Zé já não está lá e agora o que temos são palavras sem nexo, frases mal articuladas e olhar vazio...ter a noção perfeita que objectivamente as hipóteses de sentir o seu abraço estão a desaparecer...dói mesmo.
E todos os anos que convivemos, desde os meus 7/8 me estão a passar pela cabeça à velocidade da luz. Que grande e bom amigo eu tive e assim o honrarei sempre, aconteça o que acontecer.
E todos os anos que convivemos, desde os meus 7/8 me estão a passar pela cabeça à velocidade da luz. Que grande e bom amigo eu tive e assim o honrarei sempre, aconteça o que acontecer.
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