Avançar para o conteúdo principal

Girls Night Out

Cada vez mais me faz imensa companhia, alinha em passeios, viagens, visitas e eventos. É uma miúda interessada, atenta, conversadora e com uma clara apetência para as artes - transborda arte.

Em conversa com um amigo de quem gosto imenso e que para além de músico no sentido lato, é compositor, escritor e cantor, ao falarmos dela, dizia-lhe isto mesmo - que sinto que emana arte e que tenho pena de sendo apenas eu o motor da vida dela, não tenha o tempo suficiente para a lançar para esse mundo, gostando ela da música (piano e violino), da dança e da representação.

Dizia-me ele que herdou isso de mim - nunca tinha pensado nisso, pois não me dediquei a nenhuma arte, mas de facto perco-me a contemplá-la, arrepio-me com algumas manifestações, emociono-me com coisas que muitos não entendem. Se isto é ter Arte em nós, então eu tenho.

E nesta senda fomos ver ontem mais uma apresentação do Cirque do Soleil. Quanto a mim não tão espectacular como o que vimos há dois anos atrás, mas gostámos muito na mesma.

Alguns momentos de #ovocirque



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Apropriação

 Costuma ser um terreno simpático e bem cuidado, com relva bem aparada e quando o tempo o permite as crianças brincam até ao limite do dia. Fica em frente a minha casa.  Hoje testemunhei uma apropriação e que imagem mais maravilhosa. O pato Pateco descobriu uma nova casa, e enquanto ali houver água, desconfio que de lá não sairá. Vou investigar e dar-lhe um olá todos os dias. O pato Pateco merece. A beleza na simplicidade…

"Quem me Leva os Meus Fantasmas"

Tive oportunidade de ver há dias uma entrevista com o Pedro Abrunhosa (músico de que gosto bastante pela sua atitude e mensagens que passa) em que ele dizia que as suas músicas/letras são o reflexo das suas catarses, de situações que o perturbam, ou que lhe agradam e que ele tem que extrapolar para o exterior. Achei engraçada a analogia, pois com o sentido de humor que lhe é característico refere que é uma maneira de não perder tempo e dinheiro a ir ao Psiquiatra, entretém as pessoas e ainda lhe pagam para isso. O filósodo Lou Marinoff, brilhante também, como forma de evitarmos a cadeira do analista propõe-nos "Mais Platão, Menos Prozac". Concordo com ambos. E aqui deixo uma letra fabulosa de Pedro Abrunhosa, que transmite muitas das certezas e incertezas da minha existência, e foi também a seu tempo a banda sonora de eleição de uma anterior relação por mim vivida. Quem Me Leva os Meus Fantasmas "Aquele era o tempo Em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as p