Lembro-me de há muitos anos atrás ter ido passear para a zona de Porto Côvo, lavrar por ali um incêndio em que parecia estar tudo cercado, embora não estivesse, tratava-se "apenas" de uma ilusão imposta pelo excesso de fumo, a fracção de segundos em que se pensa, dar meia volta ao carro e fugir. Outra situação ocorreu quando me deslocava à Galiza, notei uma organização diferente da que assisti aqui, os avisos faziam-se visÃveis uns bons quilómetros antes do cenário, mas sentia-mos que podÃamos avançar em "segurança". Passou apenas a utilizar-se uma via da autoestrada para fazer os 2 sentidos, cheguei ao meu destino sem desvios, mas também foi um susto valente. O calor, o cheiro, as faúlhas, o ardor nos olhos...uma gota no oceano de quem está literalmente cercado no meio do fogo, e como ser humano que sou, não posso dizer que reagiria de uma forma ou de outra. Salvar a vida, ou salvar os bens? Os bens sem mim, não são nada, ou antes, ficarão para quem de direito,