Não é novo, mas senti-a particularmente preocupada. Sempre teve estas pancas, estes sonhos premonitórios, sei lá, não sei se os miúdos que vivam com o pai e com a mãe, ou que, mesmo não vivendo, sintam que existe respeito mútuo entre amos també o terão. Mas respeito é algo que jamais poderei nutrir pelo progenitor da criança, embora não seja eu a faltar-lhe ao respeito, são obviamente coisas distintas. E lá está, são 6 anos, e a percepção do mundo que a rodeia começa a ser cada vez mais refinada; já deve ter percebido que é comigo que conta, para o bem e para o mal. Para ela trata-se sobretudo de afectos, de carinho, de sentir que tem uma rede que a protege da queda, para mim, para além do que eu entendo o que é ser Mãe, e que é sem dúvida uma missão para a vida, é toda uma relação umbilical de amor, entrega, aprendizagem (porque ela também me ensina muito), acompanhamento, responsabilidade.... Pois que hoje o busílis foi: "Mamã, tive um sonho mau; sonhei que te ia perder a