Avançar para o conteúdo principal

Fica-me na memória e no coração

Já passaram 2 meses desde que o deixei ali, exactamente no mesmo sítio em que o fui buscar novinho em folha há 13 anos atrás.

Foi um companheirão, o meu tudo, e quando me sentia mais sozinha foi nele que corri este país de lés a lés, em busca de paz e de sonhos. Não foi o meu primeiro carro, mas foi o primeiro carro que comprei, a estrear, feito de raiz para mim, e pelo qual tive que esperar quase 3 meses.

Foi emocionante naquela altura, o cheirinho a novo e o que eu gostei dele. Quase 200.000kms depois, posso dizer que cumpriu bem a sua missão.

Sinto saudades; por um lado estou feliz por ter outro, aquele cheirinho a novo novamente, sei que neste momento tenho algo mais fiável, pois o Bob andava a deixar-me ficar mal, a fazer-me gastar imenso dinheiro, mas por outro faz-me falta aquele companheiro de 13 anos, a máquina, em substituição do homem, que me levou à maternidade para ter a minha filha, a bengala de todas as horas.

Hoje, recebi o certificado do abate - foi desmantelado, e com ele levou uma série de estórias e memórias, que eu, enquanto ser humano, guardarei na memória e no coração.

Não te esquecerei companheiro!


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri