Bem, desta não estava minimamente à espera.
Dei boleia à minha irmã do trabalho para casa, estava a deixá-la, fazer inversão de marcha e tal, e às tantas vejo uma pessoa assim a dirigir-se para mim apressadamente, eu dentro do carro, ele com uns cabelos loiros côr de ouro, com um sorriso cada vez mais rasgado e eu, quando percebi quem era, nem queria acreditar.
Um amigo de infância, morámos no mesmo prédio, a irmã dele mais velha foi minha colega de turma e tivemos sempre um carinho especial um pelo outro.
Não o via há quase 20 anos; cada um foi para seu lado, ele teve um acidente de mota que lhe deixou um braço em muito mau estado, devido a uma lesão no plexo-braquial, embora já o consiga mover. Sabia que tinha ido para Angola, também perdi o contacto das irmãs, e estava longe de o reencontrar assim.
Está feliz o meu amigo, bonito como sempre foi, e, completamente babado com a mulher e a filha de 8 meses. Lá me fez entrar em casa de uma senhora que eu não conhecia de parte nenhuma para me apresentar a família, a bebé tem o bom astral do pai, sempre a sorrir.
Demos assim um abraço forte e apertado e fiquei mesmo muito feliz por rever aquele "rapaz". Depois apareceu outro amigo da altura, também a mostrar fotografias da filha e parecíamos uns tontos a relembrar o que vivemos na nossa infância, quando ainda brincávamos na rua tardes inteiras sem receio dos perigos que agora andam à espreita.
Dei boleia à minha irmã do trabalho para casa, estava a deixá-la, fazer inversão de marcha e tal, e às tantas vejo uma pessoa assim a dirigir-se para mim apressadamente, eu dentro do carro, ele com uns cabelos loiros côr de ouro, com um sorriso cada vez mais rasgado e eu, quando percebi quem era, nem queria acreditar.
Um amigo de infância, morámos no mesmo prédio, a irmã dele mais velha foi minha colega de turma e tivemos sempre um carinho especial um pelo outro.
Não o via há quase 20 anos; cada um foi para seu lado, ele teve um acidente de mota que lhe deixou um braço em muito mau estado, devido a uma lesão no plexo-braquial, embora já o consiga mover. Sabia que tinha ido para Angola, também perdi o contacto das irmãs, e estava longe de o reencontrar assim.
Está feliz o meu amigo, bonito como sempre foi, e, completamente babado com a mulher e a filha de 8 meses. Lá me fez entrar em casa de uma senhora que eu não conhecia de parte nenhuma para me apresentar a família, a bebé tem o bom astral do pai, sempre a sorrir.
Demos assim um abraço forte e apertado e fiquei mesmo muito feliz por rever aquele "rapaz". Depois apareceu outro amigo da altura, também a mostrar fotografias da filha e parecíamos uns tontos a relembrar o que vivemos na nossa infância, quando ainda brincávamos na rua tardes inteiras sem receio dos perigos que agora andam à espreita.
Comentários