A garrafinha de 1/4 de vigor…aqueles fins de tarde em Campo de Ourique comigo a brincar no Jardim da Parada ou depois de umas tropelias mo Jardim da Estrela e a minha mãe ir encontrar-se com o grupo de amigos para tomarem o café costumeiro e fumar uns quantos cigarros nas esplanadas do Canas, do Brilhantes, do Meu Café…eu não comia doces. Por um lado eram-me vedados e por outro, eu própria não tinha descoberto nessa tenra idade os efeitos dessa droga.
Então, naquele lanche eu bebia invariavelmente o meu 1/4 de Vigor, gordo, que vinha numa garrafinha destas mas com a tampa em verde. Talvez seja daí que venha a minha adição ao leite…aquele cheirinho, o sabor…e os meus bigodes como marca do “crime” que ficavam quando terminava a última gota.
Do nada, hoje, lembrei-me deste prazer de menina. No fim, ficam sempre as memórias.
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