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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2022

Fim de uma semana dura

 Foi uma semana difícil. Muito, árduo e desafiante trabalho, muito cansaço acumulado e outras coisas pesadas, muito pesadas.  Resta terminar com um fim de tarde quente, sabendo que tudo seguirá o seu caminho. E sorrir, apesar dos pesares…sorrir…

Quando a morte se dá perto…muito perto

 Nunca cultivei propriamente relações de amizade na vizinhança, mas tenho alguns vizinhos que estimo e por quem tenho muita consideração.  Um vizinho em especial que, desde que a minha filha existe sempre a tratou com muito carinho, muita brincadeira e simpatia. Ainda por cima com uma das filhas com o mesmo nome…a coisa fez-se. Nasceu ali uma grande empatia sempre que nos encontrávamos nos patamares ou à porta do prédio. E foi assim durante anos. A vida entretanto pregou uma partida ao vizinho amigo da Milady Bébécas, que se viu a braços com uma traqueostomia e a partir daí deixou de falar…mas depressa se voltaram a entender e era uma festa quando se cruzavam.  Há algum tempo, nova partida da vida e as coisas tiveram o seu desfecho triste, a escassos metros de nós. Fiquei hoje a saber que tudo se desenrolou no final da semana passada, em casa com todo o drama que implica uma pessoa perder a vida em casa. Ficámos tristes por ele, pela família, por ser mais uma figura masculina simpática

Tão imberbe….parece tão inocente e fofinho….

 É ter cuidado com quem parece bonzinho e que mesmo sem ser questionado diz que não tem más intenções. É fugir deste tipo de gente!

Será à prova de envenenamentos?

 

E esta filhota que vista assim…dá ares à mãe

 O meu amor puro…
 

Foi o desafio a que se impôs nos últimos dias

 E que giro ficou. 1500 peças….aliás, 1499 porque decidiu dar sumiço a uma. She rock’s!
 

….e ela brilha, brilha mesmo.

 Há 12 anos atrás deambulava com uma proeminente barriga de grávida e tinha tantas, mas tantas dúvidas. Tantos medos de como iria ser a minha identidade depois de ser mãe. O que é isso de ser bom pai, boa mãe!?  Nunca saberei a resposta, não se trata de algo que se consiga quantificar. Mas tenho alguns sintomas da “doença” disto que deve ser o ser-se mãe:  O coração que me mantém viva bate fora do meu corpo e é jovem e cheio de vigor Lembro-me desse coração constantemente e do meu…não me lembro  Incluo-a sempre na minha vida e nas minhas decisões e jamais me colocando em primeiro lugar, ainda que por vezes não me fizesse mal fazê-lo porque também existo mas… …parece que tenho que me socorrer dos pensamentos do Descartes pois entendo a minha existência como garante da existência dela, da felicidade dela, da minha presença nela, mesmo que por vezes eu não esteja assim tão feliz comigo, mas quero estar lá, incondicionalmente para ela E nisto faço o possível que o meu tempo me permite, mas

God Save the Queen

 Vida longa à Rainha e tudo o mais...sendo que quando nasci a Senhora já não era nova, eu própria já estou a ficar entradota e ela cá continua a somar aniversários. E que some mais pois claro. God ou seja lá Quem for, bless Her!

Contra estereótipos e preconceitos

 E contra generalizações... dizem que os alemães na sua generalidade são um povo frio.  Na verdade fiquei surpreendida pela positiva quando há uns anos atrás fui passear até Berlim e tive experiências bastante positivas. Mas hoje partilho um mimo e que no fim, são estas pequenas coisas que fazem com que os dias difíceis valham a pena. Desde segunda-feira que regressei de umas pequenas férias que tenho estado assoberbada em trabalho. Chamadas e reuniões em simultâneo, problemas atrás de problemas e sem tempo para almoçar sequer. Uma colega alemã via Teams deixou-me uma mensagem a pedir o meu suporte, à qual não consegui responder atempadamente, embora tenha visto durante a tarde uns emails a circular paralelamente e o assunto encerrado. Mas, como é meu apanágio, deixei-lhe agora uma mensagem a pedir desculpa pela minha falta de resposta em tempo útil mas que tinha visto que tudo se tinha resolvido, ao que ela me respondeu: "All fine T. Hope you can close the laptop soon!" Tão,

Memórias da (minha) infância

 A garrafinha de 1/4 de vigor…aqueles fins de tarde em Campo de Ourique comigo a brincar no Jardim da Parada ou depois de umas tropelias mo Jardim da Estrela e a minha mãe ir encontrar-se com o grupo de amigos para tomarem o café costumeiro e fumar uns quantos cigarros nas esplanadas do Canas, do Brilhantes, do Meu Café…eu não comia doces. Por um lado eram-me vedados e por outro, eu própria não tinha descoberto nessa tenra idade os efeitos dessa droga.  Então, naquele lanche eu bebia invariavelmente o meu 1/4 de Vigor, gordo, que vinha numa garrafinha destas mas com a tampa em verde. Talvez seja daí que venha a minha adição ao leite…aquele cheirinho, o sabor…e os meus bigodes como marca do “crime” que ficavam quando terminava a última gota. Do nada, hoje, lembrei-me deste prazer de menina. No fim, ficam sempre as memórias.

Até sempre querida Eunice!

  Em casa de amantes de Teatro como era sobretudo a minha avó materna, lembro-me desde sempre de ouvir o nome Eunice Muñoz. E foi a minha avó que me levou pelos caminhos do Teatro e da Música. Foi com ela que fui ao teatro as primeiras vezes, foi com ela que ouvi pela primeira vez um Coro, foi com ela que fui a Óperas e de cada vez que ia saía de lá com a pele arrepiada, tal não era a forma como a minha alma era tocada. A admiração por esta Senhora que hoje nos deixou veio com uma telenovela. A minha mãe jamais me deixava assistir a telenovelas mas lembro-me que a Banqueira do Povo era transmitida num horário em que ela não estava em casa, e eu via. Foi nesse registo que fiquei vidrada na interpretação da Eunice Muñoz que já tinha décadas de história e…no Diogo Infante. E a partir daí, no eclodir da minha adolescência comecei a consumir o que podia e da forma que podia a mestria dos grandes. E os grandes não morrem, apenas se desvanecem para a dimensão dos imortais que…não estando fisi

Renúncia

 Ontem perguntou-me se eu me importaria que ela fizesse uma renúncia. Ora, não vamos à missa há anos e não temos levado propriamente uma vida dada à espiritualidade  nos últimos tempos pelo que depreendi que tenha ouvido algo em conversa com as companheiras das Guias.  Disse-lhe que não vejo qualquer inconveniente a que o faça mas, há que ter a noção que qualquer renúncia para ser válida implica que seja cumprida e, acima de tudo, decidida em consciência. Não se renuncia só porque sim. Renúncia-se por termos finalmente a noção que algum comportamento ou hábito nos pode prejudicar ou ir contra as nossas convicções e, por isso optamos por outra forma de estar. Percebeu metade da ideia, pois disse-me que tinha que pensar qual seria a renúncia, mas talvez algo como “não comer chocolate durante 40 dias” mas que “apenas poderia começar após a Páscoa, porque até lá quer comer os ovos”. É daqueles momentos em que não sei se ria, se me atire para o chão e penso…bem bem, era ela renunciar ao mau

45 Páscoas

 44 anos e picos… and counting…

Yes, it is!

 

Chegou!

 Foram 5 dias de acampamento fora da minha asa. Fez provas de sobrevivência, cozinhou, lavou louça, acendeu fogo, reflectiu, meditou, caminhou muito, fez novas amizades e inimizades também… chegou hoje, com uma dose de mau feitio ainda mais refinada do que quando a deixei no sábado passado.  Tinha saudades dela mas sei que estas experiências lhe dão vida, vida essa que de outro modo não teria. E… embora já me estivesse a habituar a um certo silêncio cá em casa, a verdade é que faltava cá esta parte de mim. A parte do desassossego. Desde que chegou, há poucas horas atrás, já fez birras, já falou mais alto do que deveria, já reclamou de tudo, já verbalizou que eu não gosto dela, já desarrumou coisas, já me deu beijinhos e abraços, já saltou para o meu colo sem pré-aviso e já me devolveu o cartão de cidadão que tantas vezes lhe pedi para não perder.  Está tudo certo. We are family. We are mother and daughter….as usual. E agora é arrumar a trouxa até à próxima aventura.

“Supimpa”

 Não sou muito fã das colecções do Continente, até porque me recuso a comprar vidro por cristal, mas, de quando em vez lá têm objectos úteis e de qualidade. Não falho os Pirex por exemplo. Nunca terminei nenhuma, porque à razão de um selo por cada 20€ de compras, para famílias pequenas nem vale a pena tentar mas para esta última de facas da SMEG resolvi adoptar a estratégia de juntar o mínimo de selos e pagar o resto à parte. Não fica de graça mas não deixa de ficar a um preço mais acessível e….consegui! E ficou uma peça bem supimpa na minha bancada da cozinha!

É o que mais existe por aí…indecisões!

 

“You”

Num jantar recente em casa de um amigo, a minha filha comentou que as colegas da escola andavam a ver uma série que retratava a vida de um casal de namorados. Às tantas referiu que ele matou não sei quem e os meus ouvidos começaram a dar especial atenção à coisa. O meu amigo começou a abrir os olhos e a dizer que aquilo não era bem para a idade dela, o que aumentou mais a minha curiosidade. Na verdade consigo controlar o que ela vê em casa, mas é impossível controlar conversas de escola e coisas que possa eventualmente ver pelos tablets e smartphones dos colegas - em suma, é uma grande chatice. E eis que me pus a ver a dita série “You”. E pasmo-me como é que que existem pais que não controlam minimamente o que crianças com 11 anos vêem. A série tem de facto um conteúdo pesado, cenas de sexo com relativa intensidade, mortes por homicídio algo pesadas. Algumas cenas perturbadoras que não devem de todo ser consumidas por crianças. À parte disso…bom, estamos perante um Serial Killer charmo
 

Tectos…

 Deleito-me com o interior dos teatros 

Mais de 24 mil casos de reações adversas a vacinas até final de março

Mais de 24 mil casos de reações adversas a vacinas até final de março ….pois no meu caso ainda que sem qualquer gravidade, as sequelas mantêm-se. Passei a ter uma mancha gigante que se assemelha ao mapa da Austrália no meu braço esquerdo. Vá-se lá perceber o que se passou por estes lados e que me deixou uma marca inesquecível para o resto da vida. 

Não consigo compreender…

 Ontem: “Mãe, amanhã vai buscar-me o mais cedo que puderes, está bem!?” Hoje, depois de a ter ido buscar o mais cedo que pude que é como quem diz pelas 13.30h “Mãe, não sabia que vinhas tão cedo!” “Queres ficar aqui e eu regresso mais tarde?” “Não, eu quero ir já contigo. Mas pensava que vinhas mais tarde.” Afinal, em que ficamos, fui dizendo eu para os meus botões. Enfim, a minha filha tem o dom de me confundir sistematicamente, senão vejamos: Diz que não gosta nada de Matemática. Nada mesmo. Chega a verbalizar que detesta. Ontem também fez-me saber o seguinte: “Mãe, vou ter 5 a Matemática, 5 a Ciências, 5 a Música…..” E eu dou comigo novamente a pensar: se é assim não gostando, se gostasse como seria!?🤔

A “minha mais velha” fez anos

 Não me canso de dizer que foi o meu primeiro amor pequeno e nutrirei sempre por ela, além do amor fraterno próprio entre irmãos, um amor quase maternal. Foi a minha primeira bebé e mesmo passados 34 anos…continuo a vê-la como aquela menina há poucas horas nascida que dormia tranquilamente nos braços da nossa mãe naquela enfermaria da maternidade. Sinto que já não a acompanharei por outros tantos anos mas fico tranquila por saber que se transformou numa pessoa com força e fibra e muito lutadora. Quando eu partir sei que a minha filha terá na tia um exemplo de vida e isso é o que me tranquiliza o coração. Tenho muito orgulho nas minhas meninas mas hoje, o dia foi da mais velha. Brigadeiro Gourmet LX … está visto que nem só de Rock in Rio percebe a querida Roberta Medina. Este bolo, é uma bomba, mas é mesmo muito bom!

Não se aprendeu nada? Não há quem acabe com esta *****?

  Há mais de 20 anos atrás, frequentava a cadeira de História Contemporânea algures no meu segundo ano de curso e partilhava muitas vezes carteira com a actual Ministra da Presidência. A Prof. Luísa Tiago de Oliveira decidiu mostrar-nos, sem qualquer pejo um documentário longo cuja exibição nos ocupou pelo menos 2 aulas e a sua “digestão” na minha cabeça, ainda não está concluída. Um documentário real acerca do Holocausto. Com imagens reais de homens a ser colocados nos fornos crematórios, e a serem retiradas as suas cinzas, algum tempo depois, melhor ou pior incineradas. Olhares inocentes a entrarem em duches, pensavam eles, e a sofrerem em vida os efeitos nocivos do gás, até à sua morte. A saída daqueles corpos escanzelados, nus e mortos, meio tesos e atirados sem critério e respeito para valas comuns. Abajours ornamentais elaborados com retalhos de pele humana. Sapatos, muitos sapatos. Mulheres nuas, enregeladas, assustadas, moribundas que, ainda assim eram abusadas, seviciadas e de

Ao que parece uma certa “pessoinha” vai explorar