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 Na ordem do dia de hoje está a notícia de um jovem de 18 anos que tinha planeado um ataque para hoje na Cidade Universitária - Faculdade de Ciências. Quando soube das primeiras noticias e ainda se falava que o ataque tinha como alvo o IST, gelei.

Gelei porque se está habituado a que só aconteça longe, porque o nosso país de brandos costumes continua ostracizado e à beira-mar plantado, gelei porque sou mãe e já fui estudante precisamente naquele Campus e este tipo de ameaça é demasiado real.

Está de facto na ordem do dia - mas ainda pouco ou nada se sabe acerca da personalidade nem das verdadeiras motivações do indivíduo.

Pelo que me parece um pouco precoce estarmos a denominá-lo de terrorista; entendo que o senso comum assim o obrigue e que o facto de estar indiciado por crime de terrorismo possa confundir quem ignora este tipo de temática mas...não confundamos terrorismo com assassínios em massa. São coisas totalmente distintas.

No fim, vai dar ao (quase) ao mesmo dizem muitos: espalha-se o terror e executam-se inocentes. Atenção que cientificamente o terrorismo não é isso e há que perceber igualmente os traços de personalidade deste indivíduo, lamentando por um lado tudo o que lhe está subjacente e dando graças à PJ e ao FBI pela pronta acção. E muitas destas situações são evitadas diariamente sem que nós o saibamos.

Agora é esperar que o TIC cumpra o seu desígnio e proteja a sociedade por um lado e que no futuro sejam facultadas as respostas possíveis e impossíveis por parte do Estado para gerir a existência deste indivíduo que quase nos ia colocando a todos numa angústia a que não estamos directamente acostumados.

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