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Aquela mensagem que se recebe

 A informar que houve um caso positivo na turma e a descrição dos procedimentos a seguir. Algum dia tinha que acontecer e até fico espantada como só foi agora.

Em suma, marcar testes, eu acabei por aproveitar o embalo e testei-me também, a minha filha quando vai assistir a pequenos ensaios clínicos ao meu corpo fica sempre espantada por eu me portar bem.

"Oh mãe, mas tu nem te encolheste, nem torceste o nariz, nada. Quando levas uma vacina é igual. Não te custa?"

Bom, entre o custar, o fazer impressão, o doer e o facto de eu não gostar jamais de fazer cenas tristes, resta-me a última hipótese. Por mais desconforto ou até dor, há que saber controlar, pois nunca sabemos o que de mau ainda nos reserva esta existência. Portanto zaragatoa no nariz, não dói, vacinas e análises ao sangue, não doem, arrancar um dente do siso semi-incluso que demorou 2 horas para sair e levar uma série de pontos, não dói, tirar sangue directamente da artéria dói horrores e é algo que não gostaria de repetir, mas também não me manifestei de forma audível, e parir uma Rita com 4190kg à nascença de parto distócico com fórceps foi a maior e pior dor física que senti até hoje - mas também sem histerismo e gritaria, porque quanto mais uma pessoa perder o controlo de si própria, mais dor irá sentir. Está cientificamente provado.

E na verdade, há dores bem piores e de facto nunca sabemos o que o futuro nos reserva, portanto há que relativizar e portar bem.

Quanto ao covid...bom, lá foi mais um teste...and counting. Para a semana faremos mais porque o bicharoco anda a rondar.

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