Escrevo estas linhas hoje, dia 2 de Abril, mas, tal como em muitas outras ocasiões, este post só será publicado 1 mês depois - ou seja, hoje é dia 2 de Maio, mas o que aqui deixo para a posteridade saiu da minha mente 1 mês antes. É a terceira semana que estou em distanciamento social com a minha filha, quase que literalmente trancadas em casa. Este confinamento necessário leva-nos também a momentos mais ou menos intempestivos, vontade de sair, apanhar ar na cara, conduzir - até de uma fila de trânsito se começa a ter saudades. E as concomitâncias da vida, são isto mesmo, de um momento para outro temos tudo e mesmo assim nos queixamos, para no outro, à conta de um organismo viral, ficamos confinados a nossa casa e a analisar estatísticas, com a morbidez do número de mortos a aumentar a cada dia e pensarmos que também nós podemos vir a fazer parte dessa estatística. Não se trata de fatalismo, trata-se de ter a presença de espírito para assumir que o mal não acontece apenas aos outros