Conheci uma menina, Clara de seu nome, com os seus 10/11 anos, com cancro.
Um pouco inchada da cortisona, sem ponta de cabelo, um lencinho a disfarçar a cabeça nua...mas um sorriso dos mais felizes que já vi.
Faladora como só ela, muito participativa, chateada porque não consegue deixar de ir nervosa para os testes na escola e teve 2 a Matemática, embora tenha estudado - mas passou de ano :)
E às tantas, dizia ela, que é uma boa menina, não faz mal aos amigos, obedece aos pais, às vezes lá faz uma traquinice ou outra, mas não entendia o porquê de estar tão doente e a sofrer tanto.
Lá lhe foi dito para entender tudo como se de uma prova de tratasse, encarar cada dia de tratamento como mais uma oportunidade e pensar que também, tantos meninos muitos mais pequenos ainda passavam por provações semelhantes ou ainda piores.
E ela insistia...que não entendia...
Olhei para ela com ternura, sorri...calada, cá por dentro, também penso, o que é que aquele inocente ainda irá sofrer mais...e qual o sofrimento que está reservado para todos nós.
Um pouco inchada da cortisona, sem ponta de cabelo, um lencinho a disfarçar a cabeça nua...mas um sorriso dos mais felizes que já vi.
Faladora como só ela, muito participativa, chateada porque não consegue deixar de ir nervosa para os testes na escola e teve 2 a Matemática, embora tenha estudado - mas passou de ano :)
E às tantas, dizia ela, que é uma boa menina, não faz mal aos amigos, obedece aos pais, às vezes lá faz uma traquinice ou outra, mas não entendia o porquê de estar tão doente e a sofrer tanto.
Lá lhe foi dito para entender tudo como se de uma prova de tratasse, encarar cada dia de tratamento como mais uma oportunidade e pensar que também, tantos meninos muitos mais pequenos ainda passavam por provações semelhantes ou ainda piores.
E ela insistia...que não entendia...
Olhei para ela com ternura, sorri...calada, cá por dentro, também penso, o que é que aquele inocente ainda irá sofrer mais...e qual o sofrimento que está reservado para todos nós.
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