Lembro-me de quando era adolescente, em termos físicos não me ter em muito boa conta; passei aquela fase em que todas as minhas colegas já tinham formas voluptuosas e eu, uma trinca-espinhas, muito alta naquela época para a idade, os pés grandes como ainda hoje se mantêm e as feições que tenho hoje.
Ok, usava aqueles óculos redondos horrorosos, mas pronto, os erros de casting da minha mãe, eheheheheh.
As tais das formas voluptuosas gozavam comigo porque eu não tinha peito, blá blá blá. Curiosamente, e como eu nem tinha tiques de vedeta, nos dias de calor mais apertado e já mesmo nos finais do ano lectivo, para aí do 10º/11º andava com os meus calções do ténis, branquinhos, que realçavam o meu tom de pele.
Qual não é o meu espanto quanto vejo uma vez a passar no bar um filme que os engraçadinhos dos Bad Boys fizeram das miúdas giras do liceu e seus atributos e tanto eu como as minhas pernas apareciam lá em destaque.
OMG; daí a dizerem-me que podia ser modelo apesar do meu 1.70, blá blá blá, foi um passo; confesso que não era algo que me agradasse, não sou sequer fotogénica, de todo e queria estudar, fazer a minha licenciatura e mais importante ainda, nunca teria o aval da minha mãe para tal coisa.
Enfim, se me quisessem comparar com um legume, eu seria um espargo, literalmente.
Tenho alguns "problemas" em lidar com o que o espelho me mostra; tenho um palminho de cara, tenho um ou outro atributo físico bonito, como qualquer pessoa, mas vejo-me sempre mais exagerada para o lado do mau do que o contrário - sempre foi assim e será.
Ontem, decidi vestir umas calças com um padrão interessante mas que não se pode usar sempre, que comprei à vontade há uns 13 anos; por norma compro coisas de boa qualidade, que são um bocadinho mais caras, mas duráveis. E as ditas assentam que nem há 13 anos atrás, tenho o mesmo corpo que tinha com 23 anos, depois de ter uma filha e caminhar a passos largos para os 40 - não é eterno, eu sinto que já estou a mudar, mas confesso que fiquei contentita, pois a lei da gravidade para os lados ainda não me atingiu sobremaneira. Há dias assim, que nos perdemos em futilidades.
Ok, usava aqueles óculos redondos horrorosos, mas pronto, os erros de casting da minha mãe, eheheheheh.
As tais das formas voluptuosas gozavam comigo porque eu não tinha peito, blá blá blá. Curiosamente, e como eu nem tinha tiques de vedeta, nos dias de calor mais apertado e já mesmo nos finais do ano lectivo, para aí do 10º/11º andava com os meus calções do ténis, branquinhos, que realçavam o meu tom de pele.
Qual não é o meu espanto quanto vejo uma vez a passar no bar um filme que os engraçadinhos dos Bad Boys fizeram das miúdas giras do liceu e seus atributos e tanto eu como as minhas pernas apareciam lá em destaque.
OMG; daí a dizerem-me que podia ser modelo apesar do meu 1.70, blá blá blá, foi um passo; confesso que não era algo que me agradasse, não sou sequer fotogénica, de todo e queria estudar, fazer a minha licenciatura e mais importante ainda, nunca teria o aval da minha mãe para tal coisa.
Enfim, se me quisessem comparar com um legume, eu seria um espargo, literalmente.
Tenho alguns "problemas" em lidar com o que o espelho me mostra; tenho um palminho de cara, tenho um ou outro atributo físico bonito, como qualquer pessoa, mas vejo-me sempre mais exagerada para o lado do mau do que o contrário - sempre foi assim e será.
Ontem, decidi vestir umas calças com um padrão interessante mas que não se pode usar sempre, que comprei à vontade há uns 13 anos; por norma compro coisas de boa qualidade, que são um bocadinho mais caras, mas duráveis. E as ditas assentam que nem há 13 anos atrás, tenho o mesmo corpo que tinha com 23 anos, depois de ter uma filha e caminhar a passos largos para os 40 - não é eterno, eu sinto que já estou a mudar, mas confesso que fiquei contentita, pois a lei da gravidade para os lados ainda não me atingiu sobremaneira. Há dias assim, que nos perdemos em futilidades.
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