E pensava eu há uns bons tempos atrás que finda a fase dos primeiros meses, as noites calmas reinariam...e reinam, há fases em que corre tudo de feição, mas há outras que sinceramente.
Esta semana creio que não houve um único dia em que a Bébécas dormisse a noite toda sem acordar a praguejar, perdão, a berrar.
Por hábito dou-lhe 2 minutos de reflexão e depois lá vou eu acalmar a cria; dar umas voltas pela casa a falar ao ouvido a ver se a acalmo, dar-lhe o leitinho morno da praxe, afagar-lhe o cabelo, beijinhos mil, festinha duas mil, enfim...quando me preparo para a deitar, berraria outra vez.
Ah e tal, temos que ir fazer óó, a mamã amanhã tem que ir trabalhar, temos que descansar, vês, é noite, temos que descansar.
E meio a soluçar diz que quer ir comigo para o escritório, e que quer ver televisão, e que quer pintar com os lápis de côr, e quer abraçar este mundo e o outro.
Lá vou contando até 10.000 e acabo por conseguir pô-la a dormir novamente.
Poucas horas depois quando tem mesmo que acordar, vem drama de novo - quer dormir! E depois não quer sair de casa, não quer vestir o casaco, quer despedir-se dos brinquedos todos e das meninas que vão para a escola, etc, etc, etc.
E quando finalmente estamos aptas a sair, quer colo! Lá vamos nós.
No sentido inverso não quer sentar-se na cadeirinha, acha que deve ser mais engraçado ir no banco do carro; deve ser deve! Vais na cadeirinha e ponto final.
Isto seria muito fácil se ela não tivesse uma força descontroladamente mais eficaz do que a minha; e entre contorcer-se, esticar as pernas e chorar, às vezes é uma aventura conseguir colocá-la na cadeira e apertar os cintos! Quer ir no banco do carro....humpf, deve ser deve!
Os óculos de sol - de noite, quando se lembra, quer os óculos. Filha, os óculos são de sol, não são de lua! Isso faz mal. Esperneia, faz birra - já consegui atingir o estágio de ignorar e passados 10 minutos ela cala-se, não sei antes me provocar uma dor de cabeça daquelas de marinhar pelas paredes acima.
Chegadas a casa, o de sempre. Não quer sair do carro, depois de sair quer ir novamente despedir-se de todas as meninas que moram nos arredores, quer sentar-se no banco do jardim...e no outro dia vinha em nossa direcção um indivíduo bêbedo a cambalear e eu a acelerá-la para não termos que embater uns nos outros...e ela ia dizendo "o senhôli vai cair".
As idas às compras têm os seus dias - mas o supermercado continua a ser um local sui generis em que existem muitos focos de distracção - evito fazê-lo com ela, caso contrário metade das compras ficam por fazer.
E é assim a denominada fase gira dos 2/3 anos. Se sobreviver a esta, esperemos que a próxima seja mais calma.
Esta semana creio que não houve um único dia em que a Bébécas dormisse a noite toda sem acordar a praguejar, perdão, a berrar.
Por hábito dou-lhe 2 minutos de reflexão e depois lá vou eu acalmar a cria; dar umas voltas pela casa a falar ao ouvido a ver se a acalmo, dar-lhe o leitinho morno da praxe, afagar-lhe o cabelo, beijinhos mil, festinha duas mil, enfim...quando me preparo para a deitar, berraria outra vez.
Ah e tal, temos que ir fazer óó, a mamã amanhã tem que ir trabalhar, temos que descansar, vês, é noite, temos que descansar.
E meio a soluçar diz que quer ir comigo para o escritório, e que quer ver televisão, e que quer pintar com os lápis de côr, e quer abraçar este mundo e o outro.
Lá vou contando até 10.000 e acabo por conseguir pô-la a dormir novamente.
Poucas horas depois quando tem mesmo que acordar, vem drama de novo - quer dormir! E depois não quer sair de casa, não quer vestir o casaco, quer despedir-se dos brinquedos todos e das meninas que vão para a escola, etc, etc, etc.
E quando finalmente estamos aptas a sair, quer colo! Lá vamos nós.
No sentido inverso não quer sentar-se na cadeirinha, acha que deve ser mais engraçado ir no banco do carro; deve ser deve! Vais na cadeirinha e ponto final.
Isto seria muito fácil se ela não tivesse uma força descontroladamente mais eficaz do que a minha; e entre contorcer-se, esticar as pernas e chorar, às vezes é uma aventura conseguir colocá-la na cadeira e apertar os cintos! Quer ir no banco do carro....humpf, deve ser deve!
Os óculos de sol - de noite, quando se lembra, quer os óculos. Filha, os óculos são de sol, não são de lua! Isso faz mal. Esperneia, faz birra - já consegui atingir o estágio de ignorar e passados 10 minutos ela cala-se, não sei antes me provocar uma dor de cabeça daquelas de marinhar pelas paredes acima.
Chegadas a casa, o de sempre. Não quer sair do carro, depois de sair quer ir novamente despedir-se de todas as meninas que moram nos arredores, quer sentar-se no banco do jardim...e no outro dia vinha em nossa direcção um indivíduo bêbedo a cambalear e eu a acelerá-la para não termos que embater uns nos outros...e ela ia dizendo "o senhôli vai cair".
As idas às compras têm os seus dias - mas o supermercado continua a ser um local sui generis em que existem muitos focos de distracção - evito fazê-lo com ela, caso contrário metade das compras ficam por fazer.
E é assim a denominada fase gira dos 2/3 anos. Se sobreviver a esta, esperemos que a próxima seja mais calma.
Comentários