Receber o vencimento deste mês causou-me um misto de emoções, mas confesso que nem todas elas tão negativas como se pode imaginar.
Por um lado parece que recuei uns tempos, ver reduzido o meu salário liquido e obviamente o meu poder de compra, quando se assiste a uma subida dos preços de tudo e mais alguma coisa.
Por outro tentar retirar o lado bom, ver algo de "positivo" e constatar que enquanto nos retirarem uns bons euros, por muita diferença que nos façam, é sinal que recebemos uma dose tal que proporciona estes cortes.
Não é justo, os parâmetros e as justificações que nos dão são dúbios, está-se a dar a volta à nossa Constituição e aos direitos consagrados, mas tudo bem, que seja em prol de um futuro melhor.
Honestamente, não me queixo, porque há quem esteja bastante pior do que tantos que se vão queixando.
...contudo, dói um bocado, para não dizer muito, sofrer na pele com o actual estado das coisas, sendo o meu agregado familiar composto por 2 pessoas e uma mascote de companhia, sendo uma delas uma bebé de 2 anos e meio, e estando às costas do único elemento activo do agregado todas as despesas inerentes a uma vivência de classe média - despesas da casa, carro, alimentação, vestuário, saúde, lazer, cultura...
Num cenário destes e sem conta bancária bilionária, vemo-nos sem abono de família, aumento do escalão de IRS em vários pontos percentuais, sobretaxa de 3,5%, redução nos parâmetros de deduções à colecta, etc, etc, etc.
Será que para o nosso governo, o meu agregado e tantos outros em situação semelhante terão que fazer ainda mais esforços, para compensar as más práticas e erros de cálculo de tantos ministros!?
Por um lado parece que recuei uns tempos, ver reduzido o meu salário liquido e obviamente o meu poder de compra, quando se assiste a uma subida dos preços de tudo e mais alguma coisa.
Por outro tentar retirar o lado bom, ver algo de "positivo" e constatar que enquanto nos retirarem uns bons euros, por muita diferença que nos façam, é sinal que recebemos uma dose tal que proporciona estes cortes.
Não é justo, os parâmetros e as justificações que nos dão são dúbios, está-se a dar a volta à nossa Constituição e aos direitos consagrados, mas tudo bem, que seja em prol de um futuro melhor.
Honestamente, não me queixo, porque há quem esteja bastante pior do que tantos que se vão queixando.
...contudo, dói um bocado, para não dizer muito, sofrer na pele com o actual estado das coisas, sendo o meu agregado familiar composto por 2 pessoas e uma mascote de companhia, sendo uma delas uma bebé de 2 anos e meio, e estando às costas do único elemento activo do agregado todas as despesas inerentes a uma vivência de classe média - despesas da casa, carro, alimentação, vestuário, saúde, lazer, cultura...
Num cenário destes e sem conta bancária bilionária, vemo-nos sem abono de família, aumento do escalão de IRS em vários pontos percentuais, sobretaxa de 3,5%, redução nos parâmetros de deduções à colecta, etc, etc, etc.
Será que para o nosso governo, o meu agregado e tantos outros em situação semelhante terão que fazer ainda mais esforços, para compensar as más práticas e erros de cálculo de tantos ministros!?
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