Há sempre confusão, é impressionante; mas porque é que o pessoal com um anito a mais de curso se predispõe a pôr a vida dos caloiros em risco!?
Uma coisa é brincar, integrar, ajudar no início a entrada num novo mundo; a parte da humilhação e das brincadeiras porcas, nunca as percebi.
Mas devo ter sido mesmo uma académica atípica; tive a sorte de ser levemente praxada e em situações divertidas (aquela do perfume nauseabundo e toda a gente no comboio a olhar para mim, nunca me vou esquecer - aquilo devia ser estrume de bovino concerteza, e a média de entrada escrita com batom vermelho na testa, com os meus 17 anitos fazia-me sentir inteligentezita).
O traje comprei-o quase nas vésperas da Benção, embora tenha sido um rito de passagem irrepetível, mas em pleno mês de Maio, com aquela capa negra de flanela em cima durante não sei quantas horas a ouvir o Sr. Cardeal....foi duro. Deve ter sido a primeira vez que calcei sapatos de salto alto e acabei por me trajar depois meia dúzia de vezes, apenas em ocasiões em que a formalidade assim o exigia.
Gosto muito da minha capa, mas, não permiti que cometessem o sacrilégio de a rasgar - mais uma praxe a meu ver absurda, não gosto! A minha irmã fez questão de usar a minha capa na mesma ocasião e já sabia que rasgar....não. A próxima poderá ser a Bébécas, se assim o entender (sinceramente espero que sim, até porque já lhe denoto um QI respeitável e uma capacidade de raciocínio extraordinários); gostava de ver a minha filha a concretizar os seus sonhos, a ser uma grande pessoa, uma grande mulher...ter a capa que foi da mãe ao ombro, era só mais um ponto para o imenso orgulho que já sinto por ela.
Só espero é que esta coisa das praxes dê uma volta, que as pessoas se preocupem com a diversão e deixem a humilhação de lado e brincadeiras perigosas jamais. Não tem mesmo a mínima piada.
Uma coisa é brincar, integrar, ajudar no início a entrada num novo mundo; a parte da humilhação e das brincadeiras porcas, nunca as percebi.
Mas devo ter sido mesmo uma académica atípica; tive a sorte de ser levemente praxada e em situações divertidas (aquela do perfume nauseabundo e toda a gente no comboio a olhar para mim, nunca me vou esquecer - aquilo devia ser estrume de bovino concerteza, e a média de entrada escrita com batom vermelho na testa, com os meus 17 anitos fazia-me sentir inteligentezita).
O traje comprei-o quase nas vésperas da Benção, embora tenha sido um rito de passagem irrepetível, mas em pleno mês de Maio, com aquela capa negra de flanela em cima durante não sei quantas horas a ouvir o Sr. Cardeal....foi duro. Deve ter sido a primeira vez que calcei sapatos de salto alto e acabei por me trajar depois meia dúzia de vezes, apenas em ocasiões em que a formalidade assim o exigia.
Gosto muito da minha capa, mas, não permiti que cometessem o sacrilégio de a rasgar - mais uma praxe a meu ver absurda, não gosto! A minha irmã fez questão de usar a minha capa na mesma ocasião e já sabia que rasgar....não. A próxima poderá ser a Bébécas, se assim o entender (sinceramente espero que sim, até porque já lhe denoto um QI respeitável e uma capacidade de raciocínio extraordinários); gostava de ver a minha filha a concretizar os seus sonhos, a ser uma grande pessoa, uma grande mulher...ter a capa que foi da mãe ao ombro, era só mais um ponto para o imenso orgulho que já sinto por ela.
Só espero é que esta coisa das praxes dê uma volta, que as pessoas se preocupem com a diversão e deixem a humilhação de lado e brincadeiras perigosas jamais. Não tem mesmo a mínima piada.
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