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Luxos do quotidiano



A situação em que vivemos está a ficar insustentável, ou muito perto disso.
O preço dos combustíveis atingiu máximos históricos, e se há cerca de 3 anos atrás pensei seriamente em limitar o uso do meu carro, neste momento apenas não o faço porque tenho uma bébé muito pequenina e todos os meus trajectos diários ficam bem mais facilitados com a ajuda do "bóguinhas".

As nossas parcas posses monetárias vão literalmente ardendo, com aumento de preços aqui e ali e cada vez nos podemos dar a menos luxos, e desemboca tudo nos combustíveis, porque no fundo tudo gira à volta do petróleo.

Para nos locomovermos, seja nos nossos veículos ou em transportes públicos - petróleo.
Adquirir bens alimentícios - petróleo.
Roupas, sapatos, brinquedos, férias - o petróleo está sempre lá, directa ou indirectamente.
E até as guerras que proliferam por esse mundo fora, têm muitas delas como principal condicionante o petróleo.

E não é que andamos daqui a nada a mendigar, e tudo por causa do ouro negro?

Vou mas é mudar-me para uma tribo da Amazónia; sem dúvida que deve ser mais fácil viver de acordo com as leis tribais.

Comentários

Anónimo disse…
Há dias li um post muito interessante sobre o petróleo, acho que pode também interessar-te. Está aqui.

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Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en