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Hoje pela primeira vez

pus-lhe um ganchinho no cabelo.

Estava tão linda e graciosa a minha menina bebé. Agora, com as feições mais definidas, parece o meu clone, quando tinha a idade dela. Fico tão contente por ter esse presente...confesso.

Quando engravidei dizia e sentia que adoraria que a criança fosse parecida com o pai; para além de lhe dar um filho, queria perpetuar a imagem dele, porque o amava.
Dadas as circunstâncias e após o sofrimento que me foi imputado, para além da filha linda e escorreita ainda tive mais este prémio. As bochechas proeminentes e penduradas, os olhos rasgados e o sorriso...já nos chamam Pocahontas mãe e filha.

E eu gosto de a embonecar, de lhe cultivar a sua feminilidade, de dar uns retoques na sua tenra e tamanha beleza.

Mas está de dia para dia mais dinâmica; não há mãos a medir, não pára, e tenho que me desdobrar em duas para conseguir fazer tudo e olhar por ela...mas o que é certo é que nem eu nem a minha vida jamais fomos iguais. Tudo mudou e para muito melhor.

Agora que já gatinha e parte sistematicamente à descoberta do seu ainda pequeno mundo, vou-lhe ensinando algumas normas da boa vivência, tais como os sítios "proibidos", o não mexer e o não estragar.
Nalguns pontos já tive sucesso, noutros nem tanto...é teimosa qb. Mas até nisso ela tem graça, encanto, brilho.

E tenho uma vontade incessante de estar com ela...sempre. E dou comigo a admirá-la, a observar cada olhar, cada sorriso, cada beicinho...e pensar como consegui gerar alguém tão belo.
É a obra de arte da minha vida, a personificação de que valeu a pena existir para a gerar a ela, para a conhecer.

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