Tenho acompanhado com alguma atenção as notícias relativas ao homicídio do "jornalista" Carlos Castro; coloco jornalista entre aspas, pois, por muito dom da palavra e da escrita que se tenha, faz-me alguma confusão haver quem tenha como base de fonte de sustento, falar da vida dos outros e muitas das vezes com algumas incorrecções e invenções....mas adiante!
Foi um crime hediondo....foi!
Macabro...idem!
Inqualificável...também!
E idem, idem, aspas, aspas...
Faleceu um ser humano às mãos de um carrasco "impiedoso", enfim, isso já todos nós sabemos.
Mas vamos santificar a vítima e electrificar o carrasco?
Não estamos a falar de um crime sexual passional, estamos sim perante uma série de crimes que terão ocasionado o desfecho que conhecemos. Que uma coisa justifique a outra...não, obviamente que não justifica.
Mas quantos de nós em casos de pedofilia extrema comentamos em uníssono que os opressores deviam ser mutilados, amarrados a uma árvore, espancados, blá blá blá.
O que não sabemos, nem nunca saberemos serão os contornos, a envolvência, o "ecossistema" que deu origem a que um jovem aparentemente normal, bem sucedido, com uma licenciatura terminada aos 21 anos se tenha subjugado a um idoso de 65 anos, se tenha predisposto a desaprender a sua autodeterminação sexual, tenha deixado para trás o seu livre arbítrio, por um punhado de efémera fama.
A fama teve-a certamente, muito mais do que os 15 minutos a que todos temos direito, mas não pelos motivos mais ortodoxos e mais vulgares para um jovem igual a tantos outros.
Saiu cara a ambos a relação intíma, de amizade ou laboral que mantinham, mas não se perdeu apenas uma vida...perderam-se várias, vários sonhos, várias concretizações e o respeito de uma sociedade perante um jovem que tinha tudo para ser feliz e que abdicou gratuitamente da sua liberdade coagido saberemos nós algum dia porquê.
Paz às suas almas (de quem partiu e de quem por cá ficou)
Foi um crime hediondo....foi!
Macabro...idem!
Inqualificável...também!
E idem, idem, aspas, aspas...
Faleceu um ser humano às mãos de um carrasco "impiedoso", enfim, isso já todos nós sabemos.
Mas vamos santificar a vítima e electrificar o carrasco?
Não estamos a falar de um crime sexual passional, estamos sim perante uma série de crimes que terão ocasionado o desfecho que conhecemos. Que uma coisa justifique a outra...não, obviamente que não justifica.
Mas quantos de nós em casos de pedofilia extrema comentamos em uníssono que os opressores deviam ser mutilados, amarrados a uma árvore, espancados, blá blá blá.
O que não sabemos, nem nunca saberemos serão os contornos, a envolvência, o "ecossistema" que deu origem a que um jovem aparentemente normal, bem sucedido, com uma licenciatura terminada aos 21 anos se tenha subjugado a um idoso de 65 anos, se tenha predisposto a desaprender a sua autodeterminação sexual, tenha deixado para trás o seu livre arbítrio, por um punhado de efémera fama.
A fama teve-a certamente, muito mais do que os 15 minutos a que todos temos direito, mas não pelos motivos mais ortodoxos e mais vulgares para um jovem igual a tantos outros.
Saiu cara a ambos a relação intíma, de amizade ou laboral que mantinham, mas não se perdeu apenas uma vida...perderam-se várias, vários sonhos, várias concretizações e o respeito de uma sociedade perante um jovem que tinha tudo para ser feliz e que abdicou gratuitamente da sua liberdade coagido saberemos nós algum dia porquê.
Paz às suas almas (de quem partiu e de quem por cá ficou)
Comentários
Loooooooooooooool!
Electrocutar!
Há que saber usar e ler as figuras de estilo;-)
E reitero a frase que tenta a seu modo corrigir - electrificar o carrasco!