Diz ela, e eu respiro fundo por não ter que me levantar todos os dias, durante 3 meses, às 6.30h.
Na verdade foi um ano lectivo que passou a correr, ela continua a gostar muito de aprender coisas novas, continua a ser responsável, dedicada, briosa e boa aluna. Abraçou uma série de projectos e novas actividades, deixei-a perseguir esses sonhos, embora atenta, para que não resvalasse perante tanto desafio, mas ela, com a mestria de sempre, superou, superou-se. Não me surpreendeu, porque ela é brilhante, e eu sei disso, mas a cada dia que passa, o meu orgulho nela, aumenta, se é que isso é possível.
Hoje dizia a avó, que fechou os olhos, e voltou a vê-la em bebé, aquela fofura com as bochechas mais deliciosas de sempre. Eu, eu vejo-a de todas as formas num dia só. Em certos momentos, parece que já é ela a tomar conta de mim, preocupada com o meu bem estar e com o alcance da minha felicidade.
Em todos os outros momentos eu vejo-a como a minha obra viva, aquela que precisa que eu cuide, que ampare, que proteja, que acompanhe, que acarinhe, que elogie, que oiça, que guie. É o amor de uma vida, é o amor que vai para além de uma vida. É aquele amor que foi arrancado do meu útero, é aquele amor que já existia antes de existir.
Como eu gosto dela, como a admiro, como a amo…eu gosto dela, tanto mas tanto.
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