Cada vez mais me espanto com o tipo de linguagem e temas discutidos pelos miúdos de hoje em dia. Sou uma relíquia de facto, porque aos meus 11 anos, mesmo os mais rebeldes, não eram assim. Ontem comenta-me a minha filha muito escandalizada que os colegas rapazes se aproximam das raparigas com um galho qualquer que apanharam no matagal do recreio, colocam-no na zona da “pilinha” e com vigor dizem-lhes: “Olha o tamanho do meu pau, é grande e grosso!” Obviamente que falando com ela desvalorizo e digo-lhe apenas que essas conversas são desnecessárias, parvas e que não acrescentam nada a ninguém, mas de facto preocupa-me a crescente falta de valores, cultura, educação e princípios destas criaturas. 11 anos meu Deus e com mentes já tão distorcidas a roçar o ordinário e básico. Por outro lado dou comigo a pensar que quem sabe poderão sair dali os próximos gurus da agricultura, botânica, conservação da natureza e afins. Porque a nível de anatomia parece-me que os seus conhecimentos vão deixa