Pois que há uns dias atrás fui com a minha filha a uma consulta e a funcionária administrativa pergunta-lhe assim:
“Então e vais passar para que ano?”
Achei piada à convicção da senhora tomando como dado adquirido o (bom) aproveitamento da pequena. Responde ela, se, hesitar:
“Para o sexto!”
E eu fiquei ali quieta por uma fracção de segundos a interiorizar que a minha menina, aquela que ontem dava pontapés da parte de dentro da minha “barriga”, já vai para o sexto ano e tem sido uma aluna exemplar. Não fosse o comportamento que nem sempre é o ideal, a miúda seria perfeita. Mas também, quem é que quer filhos perfeitos!? Eu prefiro-a assim, imperfeitamente perfeita.
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