Avançar para o conteúdo principal

Quando o que nos sai literalmente do corpinho, também nos faz transbordar de orgulho

Não escondo que a minha semana dita normal é deveras cansativa e por vezes acho que não vou aguentar e ainda a semana vai no início. O trabalho não é fácil nem estático, passo algumas horas por semana no trânsito e em stress, recebo centenas de emails por dia, a pasta dos assuntos pendentes nunca baixa e depois temos sempre que contar com contratempos e situações que correm menos bem.
Tudo faz parte da vida.

Depois existo eu, existe uma criança, uma casa com todas as suas inerências  e que honestamente é o que mais descuro...temos pena, e até um gato. E até à próxima sexta-feira ainda tenho a saga do condomínio que me retirou anos de vida, paz de espírito e sossego, mas até nisso eu me vi forçada a pegar para que o prédio onde vivo tomasse um rumo - mas a verdade é que também já dei para esse peditório e não volto a fazê-lo tão cedo.

Eu, vou existindo pouco e já não tenho idade nem tamanho para me pegarem ao colo, portanto tenho que me aguentar à bomboca. À criança, qual Paulo Gonzo, "dou-lhe quase tudo", o que posso, não posso e até aquilo que acho que não posso de todo, mas lá vou podendo.

Mais um ano escolar que correu bem e hoje a cerejinha que faltava - subida de nível na sua classe de natação pura com uma avaliação que tanto me encheu de orgulho. Não foi uma aluna muito assídua este ano, tudo mea culpa mas como é esforçada e competitiva alcançou a estrela e lá vai ela a nadar por ali fora que nem uma sereia.

A mãe, babadérrima, ainda teve direito a um beijinho do professor e lá vamos nós com afinco preparar-nos para nova etapa.

She rocks!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en