Avançar para o conteúdo principal

Como as eleições no Brasil afectam o meu cabelo

O meu cabeleireiro é assim um amor, e dificilmente confio a minha cabeça a outra pessoa. A minha filh que deve achar que é da família do Sansão, tem uma certa aversão a cortar o cabelo, mas se for o Luiz, lá vai ela com gosto - a miúda transporta o complexo de Electra para as figuras masculinas mais próximas, já que a figura paternal em casa não existe.

Pois bem, tinha o meu alisamento marcado para o próximo Sábado e nisto liga-me o Luiz no fim de semana a avisar que teriamos que adiar, pois tinha encomendado o meu produto, mas à conta das eleições no Brasil os envios estão atrasados.

Confesso que nunca pensei que o Bolsonaro e o Haddad impactassem directamente com o meu cabelo, mas afinal isto está tudo ligado.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Apropriação

 Costuma ser um terreno simpático e bem cuidado, com relva bem aparada e quando o tempo o permite as crianças brincam até ao limite do dia. Fica em frente a minha casa.  Hoje testemunhei uma apropriação e que imagem mais maravilhosa. O pato Pateco descobriu uma nova casa, e enquanto ali houver água, desconfio que de lá não sairá. Vou investigar e dar-lhe um olá todos os dias. O pato Pateco merece. A beleza na simplicidade…

"Quem me Leva os Meus Fantasmas"

Tive oportunidade de ver há dias uma entrevista com o Pedro Abrunhosa (músico de que gosto bastante pela sua atitude e mensagens que passa) em que ele dizia que as suas músicas/letras são o reflexo das suas catarses, de situações que o perturbam, ou que lhe agradam e que ele tem que extrapolar para o exterior. Achei engraçada a analogia, pois com o sentido de humor que lhe é característico refere que é uma maneira de não perder tempo e dinheiro a ir ao Psiquiatra, entretém as pessoas e ainda lhe pagam para isso. O filósodo Lou Marinoff, brilhante também, como forma de evitarmos a cadeira do analista propõe-nos "Mais Platão, Menos Prozac". Concordo com ambos. E aqui deixo uma letra fabulosa de Pedro Abrunhosa, que transmite muitas das certezas e incertezas da minha existência, e foi também a seu tempo a banda sonora de eleição de uma anterior relação por mim vivida. Quem Me Leva os Meus Fantasmas "Aquele era o tempo Em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as p