Quando em conversas com maior profundidade digo que amar alguém, que não um filho, os pais, irmãos....amar a outro/a, na sua verdadeira dimensão é algo que só nos acontece 1/2 vezes na vida...há quem se ria, porque acha que ama muito, que já amou montes de vezes, mas que depois o sentimento acabou e ressurgiu com outra pessoa.
É errado, não, isso não é amor. Podem até pensar que sim, no calor do momento, da vivência, podem querer que sim, podem crer que sim...mas não.
A última pessoa que me confessou o seu amor por mim, confessava-mo diariamente e confessou-mo muito facilmente. Podia até ser, de facto. Por momentos acreditei que sim, estaria em fase de catarse, de se redescobrir e podia de facto estar a amar. Mas não, porque o amor, em primeiro lugar não precisa de ser dito aos 4 ventos, torna-se banal e fraco, aliado ao embuste. Depois vêm os actos e atitudes de falta de cuidado com o outro, de respeito, de solidariedade, de pensar no outro como fazendo parte da equação e não fazer da vivência uma inequação, em que só o seu prazer e a sua decisão, contam. Depois, claro, as inverdades vêm ao de cima e começam a desvendar-se dúvidas que surgem com o passar dos dias.
Infelizmente muitas pessoas vivem isto e chamam-lhe amor....mas não é.
O tal amor, não está ao alcance de todos, e também acredito que existem pessoas, que jamais conseguirão saber o que é esse tal amor.
Estar apaixonado é fácil - oh meu Deus, quantas paixões mais ou menos fortes eu já não tive ao longo desta vidinha plena de emoções, e o que sofri quando elas acabaram, parecia ficar sem chão. Mas o luto, a verdadeira dor, o vazio, não os fiz nem os senti com essas meras paixões, algumas delas bem importantes, e que até poderiam ter dado num grande amor.
Já amei, muito, e desses 2 amores resultaram coisas que mudaram a minha vida e a forma de a encarar para sempre, tanto para o lado bom, como para o lado menos bom.
Acho honestamente que esgotei as fichas. Amor....não creio. As paixões vêm sem menos esperarmos, outras vezes com um ou outro empurrão, mas aquele sentimento forte...acho que já o vivi e tão pouco acredito muito na veracidade com que ele eventualmente me poderá querer atormentar mais alguma vez.
https://sol.sapo.pt/artigo/606570/aldina-duarte-nao-se-ama-mais-do-que-uma-ou-duas-vezes-na-vida-
É errado, não, isso não é amor. Podem até pensar que sim, no calor do momento, da vivência, podem querer que sim, podem crer que sim...mas não.
A última pessoa que me confessou o seu amor por mim, confessava-mo diariamente e confessou-mo muito facilmente. Podia até ser, de facto. Por momentos acreditei que sim, estaria em fase de catarse, de se redescobrir e podia de facto estar a amar. Mas não, porque o amor, em primeiro lugar não precisa de ser dito aos 4 ventos, torna-se banal e fraco, aliado ao embuste. Depois vêm os actos e atitudes de falta de cuidado com o outro, de respeito, de solidariedade, de pensar no outro como fazendo parte da equação e não fazer da vivência uma inequação, em que só o seu prazer e a sua decisão, contam. Depois, claro, as inverdades vêm ao de cima e começam a desvendar-se dúvidas que surgem com o passar dos dias.
Infelizmente muitas pessoas vivem isto e chamam-lhe amor....mas não é.
O tal amor, não está ao alcance de todos, e também acredito que existem pessoas, que jamais conseguirão saber o que é esse tal amor.
Estar apaixonado é fácil - oh meu Deus, quantas paixões mais ou menos fortes eu já não tive ao longo desta vidinha plena de emoções, e o que sofri quando elas acabaram, parecia ficar sem chão. Mas o luto, a verdadeira dor, o vazio, não os fiz nem os senti com essas meras paixões, algumas delas bem importantes, e que até poderiam ter dado num grande amor.
Já amei, muito, e desses 2 amores resultaram coisas que mudaram a minha vida e a forma de a encarar para sempre, tanto para o lado bom, como para o lado menos bom.
Acho honestamente que esgotei as fichas. Amor....não creio. As paixões vêm sem menos esperarmos, outras vezes com um ou outro empurrão, mas aquele sentimento forte...acho que já o vivi e tão pouco acredito muito na veracidade com que ele eventualmente me poderá querer atormentar mais alguma vez.
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