Esta última semana do ano não foi de todo uma semana muito feliz. Foi pautada pela morte de gente jovem em circustâncias estranhas....a morte é quase sempre inexplicável.
Mas também, a morte de alguém trouxe uma esperança....
Do início; há uma semana entrava em morte cerebral o primo de uma amiga minha, com 20 anos, em consequência de um grande azar. Bom, morte cerebral, irreversível, foi mantido ligado à unidade de suporte de vida, devido aos formalismos e burocracias da recolha de orgãos - e isto durou alguns dias, com extrema-unção pelo meio e por aí fora.
Na quinta-feira ao final do dia foram desligadas as máquinas, declarado o óbito. O que tinha que ser retirado, já não fazia parte daquele corpo - fim da história deste miúdo brilhante de 20 anos.
Mas...da parte da tarde desta mesma quinta-feira, uma miúda de 16 anos que conheço, e que é uma querida, com uma doença grave já há vários anos, em lista de espera para um transplante há anos também, recebe uma chamada do hospital a dizer que tinha aparecido um rim e o transplante tinha que ser feito imediatamente.
Foi transplantada poucas horas depois, está a recuperar, feliz, até ver correu tudo bem com a Mikas.
E fez-se-me luz - é uma grande coincidência. Será que o rim do primo da minha amiga salvou a Mikas!?
É o triunfo da vida, uma luz de esperança para alguém, resultante do impacto da dor para tantos outros.
Foi uma semana de contradições, sem nunca esquecer também o desaparecimento precoce de uma pessoa muito importante para a minha irmã, mais um jovem que, infelizmente numa bela manhã de Dezembro, logo após o Natal....não acordou. Até sempre André.
Mas também, a morte de alguém trouxe uma esperança....
Do início; há uma semana entrava em morte cerebral o primo de uma amiga minha, com 20 anos, em consequência de um grande azar. Bom, morte cerebral, irreversível, foi mantido ligado à unidade de suporte de vida, devido aos formalismos e burocracias da recolha de orgãos - e isto durou alguns dias, com extrema-unção pelo meio e por aí fora.
Na quinta-feira ao final do dia foram desligadas as máquinas, declarado o óbito. O que tinha que ser retirado, já não fazia parte daquele corpo - fim da história deste miúdo brilhante de 20 anos.
Mas...da parte da tarde desta mesma quinta-feira, uma miúda de 16 anos que conheço, e que é uma querida, com uma doença grave já há vários anos, em lista de espera para um transplante há anos também, recebe uma chamada do hospital a dizer que tinha aparecido um rim e o transplante tinha que ser feito imediatamente.
Foi transplantada poucas horas depois, está a recuperar, feliz, até ver correu tudo bem com a Mikas.
E fez-se-me luz - é uma grande coincidência. Será que o rim do primo da minha amiga salvou a Mikas!?
É o triunfo da vida, uma luz de esperança para alguém, resultante do impacto da dor para tantos outros.
Foi uma semana de contradições, sem nunca esquecer também o desaparecimento precoce de uma pessoa muito importante para a minha irmã, mais um jovem que, infelizmente numa bela manhã de Dezembro, logo após o Natal....não acordou. Até sempre André.
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