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Aqui abrimos oficialmente o periodo de caça/prevenção ao piolho

Se há bicho que me cause mais impressão é o dito, o piolho!

E curiosamente nos meus 36 anos de vida, nunca tive piolhos; lembro-me de ser miúda, e estarmos perante surtos, a minha mãe a lavar-me a cabeça com o Quitoso e afins e a pentear-me com o pente metálico, por mera prevenção, porque foi coisa que Thank God naquela altura não apanhei.

Mas só de estar a escrever sobre o tema, toda eu sou uma comichão. Se por acaso eu apanhasse em virtude da minha filha, resolvia o meu problema com um alisamento; aquilo mataria qualquer parasita; no cabelo da minha filha, será mais complicado. Então, já lhe voltei a pulverizar a cabeça com Paranix Preventivo, para ver se eles fogem dela por mais um ano; até agora tem de facto resultado.


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 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en