Revelou um certo despotismo que me vi forçada a corrigir; estava na fila para o baloiço, o menino que lá estava deixou cair um sapato e ao sair para apenas se calçar de novo, a minha filha apodera-se do baloiço como se dela fosse.
Esperei que caísse em si, mas o despotismo ainda veio mais ao de cima, lançou um olhar tóxico ao miúdo que tinha o dobro do tamanho dela e o tonto, coitado, enfiou o rabinho entre as pernas e ia-se embora.
Sou mãe leoa, mas já o disse e repito que sei perfeitamente quem tenho em casa e se a minha filha for incorrecta, não tenho por que a defender. E como é de pequenino que se torce o pepino, lá fui em defesa do "fraco e oprimido menino" que lá ia muito triste porque a Dona Bébécas tinha decidido clamar para si os direitos régios do baloiço.
Não quis sair à primeira, o miúdo também estava desconfiado, porque ela continuava a lançar-lhe um olhar maquiavélico...mas lá lhe expliquei que numa fila temos que esperar a nossa vez, o menino apenas tinha deixado cair o sapato e ela não tinha por que passar à frente dele e roubar-lhe o direito de terminar o seu momento de lazer, abruptamente, motivado por um percalço - não gostaria decerto que lhe fizessem o mesmo.
Ficou embaraçada, lá "devolveu" o baloiço ao menino, esperou pela sua vez, ainda ficaram amigos e às tantas quando chegou a vez dela já era ele a empurrar-lhe o baloiço e a protegê-la de danos colaterais.
Creio que naquela cabecinha ficou lá mais uma lição e sinto-me bem por isso.
Esperei que caísse em si, mas o despotismo ainda veio mais ao de cima, lançou um olhar tóxico ao miúdo que tinha o dobro do tamanho dela e o tonto, coitado, enfiou o rabinho entre as pernas e ia-se embora.
Sou mãe leoa, mas já o disse e repito que sei perfeitamente quem tenho em casa e se a minha filha for incorrecta, não tenho por que a defender. E como é de pequenino que se torce o pepino, lá fui em defesa do "fraco e oprimido menino" que lá ia muito triste porque a Dona Bébécas tinha decidido clamar para si os direitos régios do baloiço.
Não quis sair à primeira, o miúdo também estava desconfiado, porque ela continuava a lançar-lhe um olhar maquiavélico...mas lá lhe expliquei que numa fila temos que esperar a nossa vez, o menino apenas tinha deixado cair o sapato e ela não tinha por que passar à frente dele e roubar-lhe o direito de terminar o seu momento de lazer, abruptamente, motivado por um percalço - não gostaria decerto que lhe fizessem o mesmo.
Ficou embaraçada, lá "devolveu" o baloiço ao menino, esperou pela sua vez, ainda ficaram amigos e às tantas quando chegou a vez dela já era ele a empurrar-lhe o baloiço e a protegê-la de danos colaterais.
Creio que naquela cabecinha ficou lá mais uma lição e sinto-me bem por isso.
Comentários