Anda a ser difundida pelos orgãos de comunicação social a notícia de que, embora o Papa Bento XVI seja oficialmente dador de orgãos desde há alguns anos, o facto de ser actualmente Sumo Pontífice deita por terra esta sua vontade.
Segundo o próprio o facto de se ser dador de orgãos é um "acto de amor" - e é. Chamemos-lhe amor, respeito ao próximo, espírito de dádiva, enfim, mas que é um gesto muito nobre é.
Não podemos condenar quem opta por não o fazer; temos o nosso livre arbítrio, as nossas convicções e cada qual é como cada um, mas é de louvar as pessoas que o fazem, sem qualquer dúvida.
Termos a capacidade de dar vida ou prolongá-la faz com que a nossa simples existência tenha feito sentido e não tenha sido em vão.
Agora o que me irrita, e voltando à problemática de Sua Eminência Reverendíssima o Papa Bento XVI, é que se o próprio tem essa vontade, virem as Sumidades da Igreja Católica dizer que não, porque aquando da sua morte, o corpo de um Papa pertence à Igreja e terá que ser sepultado intacto.
Mas que raio de Igreja é esta que vem a público com uma explicação tão pouco humana?? Sem que a temática o permita, apetece-me ironizar um pouco - e se o senhor em causa já não tem hipoteticamente apêndice? E os dentes, serão todos os de origem?
Caramba, se a entidade máxima da igreja católica quer doar os seus orgãos e demonstrar o seu altruísmo, é humano como todos nós, porque não deixá-lo dar o exemplo? Será pecaminoso?
Então e se o próprio desenvolver entretanto uma patologia que necessite de um transplante...também não o farão? Aí também terá sua santidade que ser exposta ao sofrimento, não lhe poderá ser prolongada a vida com alguma qualidade, porque quanto morrer tem que ir "comme il faut"?
Fica a reflexão!
Segundo o próprio o facto de se ser dador de orgãos é um "acto de amor" - e é. Chamemos-lhe amor, respeito ao próximo, espírito de dádiva, enfim, mas que é um gesto muito nobre é.
Não podemos condenar quem opta por não o fazer; temos o nosso livre arbítrio, as nossas convicções e cada qual é como cada um, mas é de louvar as pessoas que o fazem, sem qualquer dúvida.
Termos a capacidade de dar vida ou prolongá-la faz com que a nossa simples existência tenha feito sentido e não tenha sido em vão.
Agora o que me irrita, e voltando à problemática de Sua Eminência Reverendíssima o Papa Bento XVI, é que se o próprio tem essa vontade, virem as Sumidades da Igreja Católica dizer que não, porque aquando da sua morte, o corpo de um Papa pertence à Igreja e terá que ser sepultado intacto.
Mas que raio de Igreja é esta que vem a público com uma explicação tão pouco humana?? Sem que a temática o permita, apetece-me ironizar um pouco - e se o senhor em causa já não tem hipoteticamente apêndice? E os dentes, serão todos os de origem?
Caramba, se a entidade máxima da igreja católica quer doar os seus orgãos e demonstrar o seu altruísmo, é humano como todos nós, porque não deixá-lo dar o exemplo? Será pecaminoso?
Então e se o próprio desenvolver entretanto uma patologia que necessite de um transplante...também não o farão? Aí também terá sua santidade que ser exposta ao sofrimento, não lhe poderá ser prolongada a vida com alguma qualidade, porque quanto morrer tem que ir "comme il faut"?
Fica a reflexão!
Comentários
Salvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.
Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.
Acesse www.doevida.com.br e saiba mais.
Para obter material de divulgação, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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