Já dizia a minha avó (pessoa por quem nutro e sempre nutrirei o mais profundo dos amores e dos respeitos) que nem fazemos nós ideia das "desgraças" que pairam em cada casa, em cada lugar; e é bem certo.
Muitas vezes estamos abosrvidos a pensar nas nossas vidas, nos nossos sucessos e nos nossos problemas e nem nos apercebemos do que se passa à nossa volta. Damos muitas vezes connosco a pensar que nos aconteceram as piores experiências do mundo e, ao nosso lado, há quem tenha passado exactamente pelo mesmo, ou pior ainda.
Sei neste momento de uma pessoa que está a ser exposta a uma situação com bastantes semelhanças aos episódios que ocorreram comigo. Embora a situação em questão ainda se encontre num estágio distinto, digamos que caminha a passos largos para o desfecho "trágico" ou a seu tempo "benéfico" - o futuro o dirá.
E lembro-me de, numa conversa com quem sabe bem mais destes temas do que um leigo ou ignorante, me terem chamado à atenção para os sinais de alerta, que estão sempre lá, mas que nós, por qualquer motivo não os queremos ver:
- Nunca permitirmos que alguém viva às nossas custas, à nossa sombra, à sombra daquilo que temos (seja esse alguém um homem, ou uma mulher). Já lá vai o tempo em que a mulher era a típica dona de casa, que cuidava do marido e dos filhos e o patriarca levava para casa os tostões para sustentar a família, mas também uma mulher a sustentar um homem, é que não. É muito feio, surreal até.
- Na actualidade é perfeitamente normal que no seio de um casal a mulher até detenha mais poder económico do que o homem, mas não pode ser por isso que o homem se "encosta" e se torna num parasita da sociedade; ainda mais grave nos casos em que para os vícios vão havendo posses e para o que é realmente importante, a outra parte que se chegue à frente
- Uniões entre pessoas com capitais culturais/académicos muitos dispares serão mais cedo ou mais tarde - um fracasso, sobretudo se, uma vez mais, for a mulher a detentora de uma formação superior e o homem não. Imagine-se um casal em que o homem tem por exemplo o 9º ano de escolaridade e a mulher um mestrado concluído, ou uma licenciatura. O indivíduo sente-se incomodado com o sucesso da mulher, o indivíduo inveja tudo aquilo que a mulher consegue alcançar, acima de tudo por saber usar o cérebro e por ter força de vontade e muita perseverança.
Também ocorre o contrário, é certo, mas em muito menor escala, pois por norma a mulher não inveja o seu companheiro, tem sim, orgulho nele e nos seus sucessos.
- Quando confrontamos um indivíduo com uma verdade, que nós sabemos que é verdade, daquelas verdades irrefutáveis e que o mesmo, olhando para o chão nega, nega, nega e volta a negar...temos que convir que mais cedo ou mais tarde, se é que ainda não mostrou, o "leão vai mostrar a sua raça" e o seu carácter...melhor dizendo, a falta dele.
E o que é mais engraçado, é que nestes casos, os sinais de alarme estiveram sempre ligados, em ponto intermitente, desde o início, e quando tal facto ocorre, há que tomar muita atenção.
Se ao primeiro sinal de alerta reagirmos activamente, a sucessão de acontecimentos pode ter outro rumo, muito mais benéfico para quem é inocente.
E tudo levou o "W8Media"......
Muitas vezes estamos abosrvidos a pensar nas nossas vidas, nos nossos sucessos e nos nossos problemas e nem nos apercebemos do que se passa à nossa volta. Damos muitas vezes connosco a pensar que nos aconteceram as piores experiências do mundo e, ao nosso lado, há quem tenha passado exactamente pelo mesmo, ou pior ainda.
Sei neste momento de uma pessoa que está a ser exposta a uma situação com bastantes semelhanças aos episódios que ocorreram comigo. Embora a situação em questão ainda se encontre num estágio distinto, digamos que caminha a passos largos para o desfecho "trágico" ou a seu tempo "benéfico" - o futuro o dirá.
E lembro-me de, numa conversa com quem sabe bem mais destes temas do que um leigo ou ignorante, me terem chamado à atenção para os sinais de alerta, que estão sempre lá, mas que nós, por qualquer motivo não os queremos ver:
- Nunca permitirmos que alguém viva às nossas custas, à nossa sombra, à sombra daquilo que temos (seja esse alguém um homem, ou uma mulher). Já lá vai o tempo em que a mulher era a típica dona de casa, que cuidava do marido e dos filhos e o patriarca levava para casa os tostões para sustentar a família, mas também uma mulher a sustentar um homem, é que não. É muito feio, surreal até.
- Na actualidade é perfeitamente normal que no seio de um casal a mulher até detenha mais poder económico do que o homem, mas não pode ser por isso que o homem se "encosta" e se torna num parasita da sociedade; ainda mais grave nos casos em que para os vícios vão havendo posses e para o que é realmente importante, a outra parte que se chegue à frente
- Uniões entre pessoas com capitais culturais/académicos muitos dispares serão mais cedo ou mais tarde - um fracasso, sobretudo se, uma vez mais, for a mulher a detentora de uma formação superior e o homem não. Imagine-se um casal em que o homem tem por exemplo o 9º ano de escolaridade e a mulher um mestrado concluído, ou uma licenciatura. O indivíduo sente-se incomodado com o sucesso da mulher, o indivíduo inveja tudo aquilo que a mulher consegue alcançar, acima de tudo por saber usar o cérebro e por ter força de vontade e muita perseverança.
Também ocorre o contrário, é certo, mas em muito menor escala, pois por norma a mulher não inveja o seu companheiro, tem sim, orgulho nele e nos seus sucessos.
- Quando confrontamos um indivíduo com uma verdade, que nós sabemos que é verdade, daquelas verdades irrefutáveis e que o mesmo, olhando para o chão nega, nega, nega e volta a negar...temos que convir que mais cedo ou mais tarde, se é que ainda não mostrou, o "leão vai mostrar a sua raça" e o seu carácter...melhor dizendo, a falta dele.
E o que é mais engraçado, é que nestes casos, os sinais de alarme estiveram sempre ligados, em ponto intermitente, desde o início, e quando tal facto ocorre, há que tomar muita atenção.
Se ao primeiro sinal de alerta reagirmos activamente, a sucessão de acontecimentos pode ter outro rumo, muito mais benéfico para quem é inocente.
E tudo levou o "W8Media"......
Comentários
Conheço um caso em que o homem é canalizador e a mulher tem mais do que um doutoramento, é professora universitária. Mas isto tudo, o que ambos são hoje, fez parte do projecto deles, que engravidaram quando estavam no secundário e ele comprometeu-se e assumiu as responsabilidades de um Pai de família. Ela era uma aluna brilhante e foram os próprios professores que pediram que não deixasse de estudar. O que ela é também faz parte dele, e vice versa. Mas é exactamente o que tu dizes, tem tudo a ver com o que se faz com o cérebro; o homem lá porque tem menos habilitações, não abdicou de se construir como pessoa. No fundo, temos de estar atentos ao projecto em conjunto que podemos ter com outro, ver para que lado a pessoa caminha. Há quem queira crescer, há quem não queira.
Eu adoro este blog. Com isto tudo sinto-me tímida e nem me apresento decentemente, não tenho o link no perfil, mas desta vez, em vez de comentar com o perfil, deixo o link para o meu espaço.
És claramante uma pessoa que vê além, és uma pessoa que lê nas entrelinhas e isso prova que és perspicaz e inteligente ;) Obviamente que o confronto de culturas e interesses, é salutar. Mas se não se usar o cérebro no sentido da construção e se optar por abdicar das faculdades mentais que nos foram dadas em prol de uma existência vil, tudo aquilo que eu relatei faz sentido e infelizmente não é uma mera divagação, é real.
Quanto ao caso que me relataste, acho fascinante a vivência desse casal e que se possa dizer que ao lado de uma grande mulher, está sem dúvida um grande Homem; não abdicou dele próprio, nem da sua mulher nem da criança deles. Um grande exemplo de dignidade, humanidade e acima de tudo muito carácter.
BE