Se há situação que me aborrece, é ter que lidar com caloteiros/as, e ao longo da nossa vida, a todos nos ocorrerá decerto uma experiência destas. Já não é a primeira vez que embarco na canção do ceguinho e saio sempre prejudicada, até que começa a chegar o ponto em que terá que pagar o justo pelo pecador. Numa altura em que o cenário económico está deveras complicado, com mais ou menos tostões a vida custa-nos a todos e todos nós temos as nossas responsabilidades e gastos, de acordo também com as nossas possibilidades. Mas alguns de nós (tal como eu) gostamos (se pudermos) de ajudar o próximo em momentos mais complicados, mas bolas, uma coisa é um empréstimo, outra coisa é uma dádiva, dito de outro modo, uma coisa é emprestar, outra coisa bem diferente é "emprestadar". E dou comigo sempre a cair na mesma conversa, a emprestar sem juros e sem termo. Mas eu tenho cara de banqueira, tenho cara de parva, ou de Santa Madre Teresa de Calcutá?? Acho que finalmente aprendi a lição; c