Não há amigo a quem tenha dito que o Balzac foi fazer a orquiectomia que não se tenha solidarizado com o bicho e me atire com as culpas por todo um mundo que o cão vai perder.
Por mais que eu diga que não se perde o que nunca se teve, eles defendem-no. Talvez ainda desçam a pé a Avenida da Liberdade e se manifestem a favor dos testículos do Balzac.
Mas já não vão a tempo porque a esta hora receio que já tenham ido pregar para outra freguesia e o Balzac vai ter uma existência tão ou mais fluida do que experienciou até agora.
Não vai sofrer por “amor”. Eu sou amiga. E jamais andará atrás de cadelitas de má índole, não queremos isso.
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