Avançar para o conteúdo principal

Time to rehab

 Há dias que devem ser nossos e para nós. Tirei parte do dia para mim e a prova está nas pequenas coisas que se alinham para que o objectivo seja alcançado. Aquela paz necessária, nem que por breves instantes. 

Tinha uma massagem oriental marcada, surpresa proporcionada pela minha querida irmã. Embora ande com um surto agudo de sinusite e caso pudesse, teria adiado a massagem, tal não foi possível e fui assim mesmo. 

Num dia de semana até ao centro de Lisboa demorei cerca de 20 minutos a chegar, pensei que estacionar o carro em plena 5 de Outubro seria tarefa hercúlea, mas não. Qual a probabilidade de conseguir lugar mesmo à porta; literalmente à porta!? 1/1000 talvez!? Mas consegui. Sem stress, sem ter que dar voltas por aquelas avenidas velhas conhecidas. 

Chegar ao espaço calma, tranquila e estar uma hora a receber. Literalmente a receber a dádiva que é estar num espaço que transmite paz, que cuida o corpo ao mesmo tempo que alimenta a alma.

Saí de lá mais leve, tranquila, sem ponta de stress, com mais 5 centímetros porque todos os ossos me foram esticados e até a crise aguda de sinusite se esvaiu. 

Tudo motivo para estar grata. Tinha que acontecer. Tinha que ser hoje. E eu, necessitava tanto e não o sabia. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Portugal, aquele tal Estado laico que nos enfia pelos olhos e pela alma dentro os desígnios da suposta fé Católica

 Eu aprecio o Papa Francisco e respeito quem tem fé, quem acredita. Deus pode ser adorado de várias formas, mas o fausto e a sumptuosidade da Igreja Católica não são de todo o que vem nas Escrituras. E defendo que cada vez mais deveriam eclodir os valores da humildade e do amor ao próximo e sobretudo canalizar a riqueza para onde ela é mais necessária. Sejam verbas da Igreja, dos fiéis ou do Estado, e nesse Estado também entro eu, acho vergonhoso o aparato que tem uma jornada destas. A sua essência é um bluff.  Sejam jovens, adultos, ou idosos, a clara maioria dos envolvidos nesta epopeia não vale nada, não faz nada para que a sociedade em que vivemos seja melhor. Porque pouco faz no seu “quintal”, para com as pessoas com que se cruza, para com o vizinho do rés do chão, para com a/o namorada/o que dizia amar como jamais amou alguém e no dia seguinte, o melhor que tem para dar é…ghosting; para com os avós, os tios, os pais…ou um desconhecido que precisa desmesuradamente de ajuda. As cri