Ela é um terror. Um pequeno demónio com (mau) génio. Tira-me do sério e dá luta, muita luta.
Esta nossa aventura tem sido totalmente diferente do que imaginei mas tem sido ela também que me tem permitido aprender e corrigir tanta coisa em mim.
É uma benção, mas a maternidade tem muitos espinhos também. A responsabilidade, as escolhas, as cedências, os erros e ter que lidar com eles, a bem ou a mal. Mas eu quero sempre que ela brilhe e que seja feliz não sendo assim tão fácil para mim esta jornada. E sinto-me culpada por não ser a mãe perfeita que ela merece mas quero deixar-lhe acima de tudo boas memórias e princípios.
…teve que fazer um pequeno livro ao qual deu o título “Se eu fosse um lápis”. E eu vi-o inadvertidamente no computador. Não tenho por hábito corrigir-lhe trabalhos do dia a dia até porque ela dispõe de todas as ferramentas para os fazer de forma brilhante, e na realidade fá-los. O que eu não pensava era ler uma dedicatória destas:
Ela não sabe que eu li, mas eu sei que ela é uma menina com um coração gigante, grata e sensível. Ela vai ser uma pessoa bonita. Ela já é uma pessoa bonita.
Espero que em adulta seja feliz, compreendida e receba tudo aquilo de bom que merece, porque existem poucas pessoas assim, boas e com uma sensibilidade apurada. Eu poderia ser uma mãe muito melhor e nem sempre lhe correspondo, mas ela é de facto a melhor filha que eu poderia ter…mas é um terror! ❤️
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