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Feito!

 Como socióloga obviamente que defendo o preenchimento e participação nos Censos, a única forma de se conhecerem alguns aspectos da população. No meu entender estão omissas algumas questões importantes, nomeadamente no que toca a acesso a bens considerados de primeira necessidade no interior do alojamento - não se imagina a quantidade de pessoas que vivem sem algo tão básico como electricidade ou água canalizada dentro de casa.

Questionam como me desloco para o local de trabalho, mas não validam se a viatura, no caso de deslocação em viatura, é própria ou não. E algumas outras questões simples mas que servem de base para se definir as classes e posições de classe dos indivíduos. Achei-o muito simplista - poderia abordar mais alguns detalhes e continuaria a não ser exaustivo. Não obstante quando passarem à fase da análise, irão sair daqui conclusões interessantes acerca da população portuguesa.



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 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en