Ela aperta-o, prende-o, veste-lhe roupas das bonecas, coloca-lhe toucas na cabeça, tranca-o na casa de banho, obriga-o a ficar perto do aspirador quando este está a funcionar....não lhe faz mal, mas chateia-o. E muito.
Eu chateio-me com ela, passo o dia a dizer “larga o gato”, “não lhe faças isso, pobre animal”. Às vezes fica de castigo porque....é demais. Não o deixa ser gato e dormir descansado.
Mas....quando ela não está, ele fica outro... curiosamente para pior. Fica perto da porta da rua à espera que ela volte. E eu penso, “este tipo não tem vergonha no focinho”.
E à noite!? É isto. Como eu não suporto animais a dormir nos quartos das pessoas, ele tem a sua caminha do lado de fora mas fica horas nisto, impávido a olhar para a porta do quarto dela, como que com saudades da atenção extrema que ela lhe dá.
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