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Breve lição sobre convicções

Sendo uma pessoa com tantos defeitos, a verdade é que tenho uma ou outra virtude, e orgulho-me de as manter no matter what. Honestidade é uma delas. Daí não suportar o inverso e quem faz da desonestidade o seu modo de vida para atrair os outros, seja com que objectivo for.
Depois vem a parte das convicções. Também tenho as minhas e sou-lhes fiel até ao fim.

A minha filha por outro lado, começa a revelar uma tendência para utilizar as convicções conforme lhe dá jeito, pelo que tive que lhe fazer um “desenho”. A professora, e muito bem, tem um sistema de semáforos para lhes avaliar a qualidade dos lanches. Portanto quem leva chocolates e alimentos menos saudáveis leva bola vermelha. Eu não sou de fundamentalismos alimentares, pelo menos até ver, tentando que ela faça uma alimentação equilibrada, mas não a proibindo de cometer um ou outro deslize. Ninguém é de ferro, e o que é doce nunca amargou.

Pois que a dondoca perguntou-me no outro dia porque é que eu não tinha comprado bolachas Oreo.

“Então mas tu não tinhas dito à mãe que não podes comer esse tipo de bolacha, porque não são saudáveis?”

“Oh mãe,  não estás a perceber. Eu não posso levar para a escola para não levar uma má bola, mas em casa posso comer!”

(sua ratazana endiabrada, pensei eu)

Lá lhe expliquei que pode passar uma vida sem ver o Sporting ser campeão, mas não é por isso que deixa de ser sportinguista. Se determinado alimento não lhe faz bem e ela tem essa noção e opta por não o ingerir num determinado lugar, ser fiel às suas convicções é não o ingerir de todo. Não há meio termo, ou é ou não é, ou gosta ou não gosta.

Espero que lhe tenha ficado na cabeça, porque este mundo está cheio de pessoas escorregadias e fazem falta mentes pragmáticas e constantes.

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