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Quando o subconsciente também se revela meu amigo

Na noite passada sonhei. Acredito que sonhe todas as noites e muitas vezes não devem ser sonhos animadores, tal o estado de ansiedade com que acordo, mas a verdade é que raramente me lembro do que se passou, o que, é bom. Para quê sofrer com coisas estranhas?

Já lá vai o tempo em que tinha aqueles sonhos tenebrosos de morrer num acidente aéreo, de não poder ter filhos, de ser abduzida por extraterrestres, ser atacada por uma matilha de cães, cair num abismo em chamas, etc. Chegou-se à conclusão que o meu cérebro trabalhava tanto de noite ao ponto de me deixar num estado tal que teve que se cortar o mal pela raiz e fazer, à força com que tivesse um sono pelo menos mais tranquilo, ou cujas projecções não me ficassem na memória.

Resultou tão bem que a verdade é que raramente me lembro deles e, nos últimos tempos lembro-me mais de sonhos bons do que de pesadelos.

Portanto esta noite sonhei que estava....num resort. Coisa despreocupada, com amigos, curiosamente amigos que nos últimos tempos passaram por situações pessoais complicadas e, estávamos todos em modo Zen. Não retive onde estávamos, parecia o paraíso, mas tanto podia ser na Nova Zelândia, como no Samouco - o que me ficou foram mesmo as good vibes, o dolce fare niente, as gargalhadas, as caipirinhas, eu de corpo tonificado e de bikini (deve ser o rescaldo da "invejinha" com que fiquei ao ver as últimas fotografias das férias da Joana Amaral Dias, a exibir aquele corpinho maravilhoso), um bronze 2 tons acima do que tenho agora e alguém, que foi a única pessoa sem rosto no meio de tudo....a espalhar-me o protector solar nas costas. E ríamos todos que nem uns parvos.

E foi isto, foi mesmo retemperador, Pena ter sido apenas um sonho.

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