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Os medos das crianças

A minha filha ontem viu-me como não devia ter visto, mas enfim, vivemos em casas com dimensões pequenas, e é no que dá.

Fui buscá-la ao colégio e tremia de febre que nem varas verdes, não me aguentava em pé, mas aguentei-me aqueles minutos para ela não perceber.

Cheguei a casa, organizei as coisinhas dela e disse-lhe que ficasse sossegada a brincar até à hora de jantar porque a mamã precisava de descansar um bocadinho - e ali fiquei ai pé dela.

Nisto, começa a apoderar-se um mau estar geral, vómitos, que segurei até chegar à casa de banho, fechei a porta e o resto já se calcula.

A primeira investida ela não percebeu, mas à segunda, entra pela casa de banho dentro a chorar e a dizer que não queria que eu morresse.

E ela a dar-lhe, agora qualquer coisa, lá vem o comentário de que não quer que eu morra. Estou a ver que termos ido ver o filme da Cinderela não lhe fez bem.

Bem, o meu estômago lá acalmou, purguei o que tive que purgar, chegou a hora dela jantar, deitei-a, ontem sem direito a história de adormecer e ela lá ficou sossegadinha.

Hoje, a primeira coisa que me disse quando nos cruzámos:

 - Ufa, não morreste mamã!

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