Como o tempo passa...parece uma fracção de segundos, um piscar de olhos, mas ao mesmo tempo uma eternidade e mais um dia.
Alcancei os 9 meses de gravidez, o fim e o princípio, o limite de uma fase e o início de outra e longe de imaginar há 9 meses atrás a dualidade entre tristeza e alegria que iria estar a viver neste momento. Nunca imaginei nem tão pouco se pode desejar a um ser humano digno todas as experiências negativas por que passo no momento em que devia recordar como o mais feliz da minha vida.
Foi-me dada uma benção, um dom e esse dom de dar vida é de facto o que mais me reconforta neste momento; é pensar na grande cúmplice que aí vem, na grande companheira e espero viver o suficiente para testemunhar as alegrias dela, a felicidade e os seus sucessos.
Não sei onde vou buscar forças nestes últimos/primeiros tempos, nem tão pouco me sinto neste momento preparada para o que aí vem...e eu sentia exactamente o contrário.
O Ayrton Senna dizia que de um momento para o outro podemos perder tudo, desaparecer... e é aí que descobrimos que o ser humano não vale nada e é assim que eu me sinto.
Escapar-se-nos tudo por entre os dedos, sermos traídos pelos de quem mais gostamos, humilhados, estrilhaçados e tudo com uma leviandade abrupta e decadente.
Nesses momentos a raiva dá lugar à descrença na espécie humana, à repulsa ao perguntarmo-nos como é que os seres humanos são capazes de tanta falsidade e invocar palavras como Amor em vão...hoje a nós, amanhã ao outro animal que se cruze no seu caminho.
Como se troca um sentimento por uma emoção, como se troca um sentimento por umas noites de prazer num qualquer hotel reles à beira de uma estrada ou avenida e como se é capaz de demitir de funções tão nobres como a de companheiro para os bons e maus momentos.
E é isto que a vida tem para nos ensinar? Qual será a lição para nós e para os outros?
E todas estas perguntas e indagações neste meu nono mês; a dias de conhecer, cheirar e abraçar o meu maior tesouro de todos os tempos.
Sadness...é o mínimo que sinto.
Alcancei os 9 meses de gravidez, o fim e o princípio, o limite de uma fase e o início de outra e longe de imaginar há 9 meses atrás a dualidade entre tristeza e alegria que iria estar a viver neste momento. Nunca imaginei nem tão pouco se pode desejar a um ser humano digno todas as experiências negativas por que passo no momento em que devia recordar como o mais feliz da minha vida.
Foi-me dada uma benção, um dom e esse dom de dar vida é de facto o que mais me reconforta neste momento; é pensar na grande cúmplice que aí vem, na grande companheira e espero viver o suficiente para testemunhar as alegrias dela, a felicidade e os seus sucessos.
Não sei onde vou buscar forças nestes últimos/primeiros tempos, nem tão pouco me sinto neste momento preparada para o que aí vem...e eu sentia exactamente o contrário.
O Ayrton Senna dizia que de um momento para o outro podemos perder tudo, desaparecer... e é aí que descobrimos que o ser humano não vale nada e é assim que eu me sinto.
Escapar-se-nos tudo por entre os dedos, sermos traídos pelos de quem mais gostamos, humilhados, estrilhaçados e tudo com uma leviandade abrupta e decadente.
Nesses momentos a raiva dá lugar à descrença na espécie humana, à repulsa ao perguntarmo-nos como é que os seres humanos são capazes de tanta falsidade e invocar palavras como Amor em vão...hoje a nós, amanhã ao outro animal que se cruze no seu caminho.
Como se troca um sentimento por uma emoção, como se troca um sentimento por umas noites de prazer num qualquer hotel reles à beira de uma estrada ou avenida e como se é capaz de demitir de funções tão nobres como a de companheiro para os bons e maus momentos.
E é isto que a vida tem para nos ensinar? Qual será a lição para nós e para os outros?
E todas estas perguntas e indagações neste meu nono mês; a dias de conhecer, cheirar e abraçar o meu maior tesouro de todos os tempos.
Sadness...é o mínimo que sinto.
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