Avançar para o conteúdo principal

Dei banho ao Xá!

Eu sei que muitos pensarão que sou louca e a um passo do manicómio, mas teimo em tratar o meu pequeno gato Xá como um princípe. Penso que se não fosse para o tratar bem, nunca o teria adquirido.

De que vale termos os animais, para não lhes sabermos proporcionar bons momentos, alguém me explica?

Pois que o "imperador" lá da casa, sempre muito bem escovado pelo seu dono, estava a precisar de uma bela banhoca; lá fui interiorizando a ideia e esse dia chegou na passada sexta-feira.

Casa de banho aquecida, água tépida na banheira, toalhão, secador, champô Johnson para bébé...enfim, o meu petiz de quatro patas teve todas as mordomias, dignas de facto de um princípe.

Portou-se a preceito, tentou escapulir-se de quando em vez, nas alturas em que o chuveiro lá lhe dava o ar da sua graça, mas digo-o com muito orgulho na minha cria, ficou lindo e cheiroso.

Sinto um gosto enorme em olhar para ele e ver as alterações positivas à sua forma de estar; num mês notam-se uns gramas a mais, o pêlo lustroso, as traquinices próprias da sua condição, e o crescimento do apego aos donos. Lá em casa sente-se uma atmosfera diferente e aquela pequena presença já faz parte da minha vida.

E assim se devem tratar os animais...

Comentários

Unknown disse…
Olá, não acho nada estranho porque tenho uma grande amiga que também tem um gato, no caso dela uma gata e trata-a tal qual uma filha.
Na brincadeira até lhe digo que a gata é que é a dona da casa...
Mas é como tu dizes, se é para tratar mal os animais mais vale não os ter.
Beijo

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en