Como ela é. A inevitabilidade de momentos menos bons que ela nos traz.
Há uns meses atrás fui ao funeral de uma pessoa de família que muito rapidamente nos deixou a favor de um cancro. Infelizmente ou não, já nem sei, os funerais, tal como os casamentos, embora se encontrem em parâmetros opostos de carga emocional, são “eventos” em que invariavelmente conhecemos pessoas. E este funeral não foi excepção. Conheci uma pessoa que por acaso ficou ao meu lado no almoço que antecedeu o final da cerimónia. Uma pessoa da minha geração, com um ar saudável.
A coincidência: há uns meses foi-lhe detectado precisamente o mesmo problema oncológico, no mesmo local que tinha ceifado a vida à pessoa de quem nos despedimos nesse dia, há menos de um ano atrás.
E infelizmente a situação neste momento não está animadora. Espero sinceramente que o prognóstico actual se altere, acreditar e esperar que a vida desta vez surpreenda pela positiva.
É um pedido, com toda a humildade, um pedido pelos que sofrem e padecem desta maldita doença.
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