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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2023
 Já cansa ouvir nos espaços noticiosos nacionais peças jornalísticas acerca da coroação do outro senhor. Com sorte mudamos para outro canal e estão a falar do mesmo. Em pleno século XXI este tipo de celebração e gastos para o povo deveriam ser banidos.

Woman, I can hardly express…

 Ai se o John Lennon cá estivesse, aqui, nos meus aposentos a presenciar as nossas sinergias… Bom, o ambiente cá em casa anda complexo. Duas mulheres, sendo que uma é a Alfa, porque alguém tem de o ser. Mas a verdade é que ao que parece existem duas Alfas; a de meia idade e a que adolesce a cada dia.  Não acata uma ordem, nunca acatou. Por mais que lhe explique o sentido das coisas, quer revolução. É o oposto dos reaccionários. Intempestiva. Quem não a conhecer bem, pode até achar que é mal educada, porque ela não se fica. Enfrenta quem for. Ok, mea culpa  no aspecto de lhe ter dado voz e ferramentas para ela contestar, mas falta-lhe o bom senso para perceber que nem tudo é passível de contestação e após ouvir um “dá-me o teu telemóvel por favor porque portaste-te mal, portanto acabou a fofoca com as amigas” ela responde “não dou, porque não tenho que te dar uma coisa que é minha e vai contra a minha vontade!” Sim, o telemóvel até chegar à minha mão percorreu um longo caminho. E sem se

Périplo por relógios…ou contadores de tempo

 Ou não fosse eu apaixonada por estas máquinas mais ou menos majestosas. O tempo por si só e a existência de máquinas belas que medem o tempo e nos mostram instantaneamente o seu passar, são das invenções mais interessantes da humanidade.  E o tempo é utilizado em tudo, desde a nossa própria existência, passando pela Música, pela Física, Química…artes, ciências…o tempo está sempre presente.

Visão do inferno na minha própria casa

 Se há apetrecho de que não gosto, é este. E já disse aos 4 ventos que nunca teria uma coisa destas em minha casa. É decadente, feio, brejeiro…não me aborrece nada quem seja fã deste tipo de estendal mas para mim, é péssimo. E ver uma coisa destas com roupa dentro de casa é a visão do inferno húmido, já que calor isto também não traz.  Mas não podemos dizer nunca, já não sabemos disso!?   Ou não me tivesse acordado hoje a minha excelsa filha abruptamente após estragar o estore da cozinha, estore esse que eu já lhe tinha dito vezes sem conta para não manipular pois tinha que se ter um cuidado especial. Mas a minha filha alguma vez acata uma ordem? Nem uma sugestão, quanto mais uma ordem! E agora tenho eu esta visão arrepiante na minha sala, até um amigo caridoso me fazer o grande favor de vir reparar o estrago. Não obstante também existiu uma alma caridosa que me emprestou esta geringonça que tinha guardada no quarto de arrumos, não fosse um dia ter uma emergência. Muito mais inteligent

O rescaldo da atribuição do Prémio ao Chico

 Adoro o Chico e posso dizer que, desde que nasci oiço Chico. Leio Chico. Uma das músicas preferidas da minha filha aí desde os seus 4/5 anos é Construção.  O Chico mereceu a atribuição do Prémio Camões e finalmente teve direito à sua consagração, mas sou contra o desperdício e no momento em que estamos custou-me ver no rescaldo da celebração, a quantidade de flores que não têm utilidade nenhuma mas cujo capital investido com as mesmas, poderia ajudar a matar a fome a muita gente, sobretudo dada a actual conjuntura. Foquemo-nos no essencial. Sem flores, a cerimónia teria a mesma solenidade.  A fotografia retrata apenas uma ínfima parte do desperdício…

A vida

 Como ela é. A inevitabilidade de momentos menos bons que ela nos traz. Há uns meses atrás fui ao funeral de uma pessoa de família que muito rapidamente nos deixou a favor de um cancro. Infelizmente ou não, já nem sei, os funerais, tal como os casamentos, embora se encontrem em parâmetros opostos de carga emocional, são “eventos” em que invariavelmente conhecemos pessoas. E este funeral não foi excepção. Conheci uma pessoa que por acaso ficou ao meu lado no almoço que antecedeu o final da cerimónia. Uma pessoa da minha geração, com um ar saudável.  A coincidência: há uns meses foi-lhe detectado precisamente o mesmo problema oncológico, no mesmo local que tinha ceifado a vida à pessoa de quem nos despedimos nesse dia, há menos de um ano atrás.  E infelizmente a situação neste momento não está animadora. Espero sinceramente que o prognóstico actual se altere, acreditar e esperar que a vida desta vez surpreenda pela positiva. É um pedido, com toda a humildade, um pedido pelos que sofrem e

Cedi…e estou tão chateada comigo

 Não interessa o processo em que estou nem porquê. Aliás, interessa, mas não para aqui. Mas cedi e estou furiosa comigo. Comi um guardanapo, aquele bolinho com massa de pão de ló e recheio de doce de ovos.  Podia ter sido pior, mas deitou por terra os meus propósitos e a minha capacidade de assumir o controlo sob os meus ímpetos de gulodice.  Sou mortal…

A sociedade em que vivemos

 Quando fui hoje buscar a minha filha, não tivemos o nosso beijinho da praxe e as minhas perguntas do costume, acerca de como correu a escola, etc.  A primeira coisa que ela me referiu foi se tinha conhecimento do “massacre”. Curiosamente hoje de manhã falei com uma pessoa acerca disso e de como optei por não lhe dizer nada, mas, provavelmente teria feito mal, pois iria sabê-lo de uma forma enviesada e abrupta.  Recuando há uma semana atrás, uma colega de trabalho comentou-me algo acerca de umas ameaças específicas à escola do filho que circulavam nas redes sociais, mas que seriam uma “brincadeira” de mau gosto. Ao que parece esta semana, a propósito do aniversário do massacre de Columbine, o sururu alastrou e as forças de segurança estariam preparadas para actuar. Não se fica descansado perante ameaças destas, tão pouco devemos deixar o pânico tomar conta de nós.  A verdade é que a sociedade em que vivemos e o actual estado das coisas, abriu a porta a situações destas, e não podemos o

Florença, ai Florença

 Ou sonhos cumpridos. Um sonho com décadas e que não se cumpriu antes porque não calhou, não se proporcionou ou porque eu tinha a ideia romântica de que lá iria com alguém especial.  Não fui nesse contexto romântico, mas fui com pessoas especiais. Cheguei ao estado em que me faço acompanhar apenas de pessoas especiais, pois prefiro de facto estar só, do que em más companhias. As más companhias fazem-nos mal à pele…e não só. Fui a Florença! Passei uma semana em Florença. Fui tão feliz em Florença. Eu já sabia que era a minha cidade mesmo sem a conhecer assim, na realidade. Mas Firenze…. oh Firenze.  Cada recanto, cada descoberta, cada aroma, cada casa, cada igreja…entrar numa igreja e ouvir um Coro composto por vozes maravilhosas. Um cruzamento na rua repleto de obras de arte. Respira-se Dante, vislumbra-se Leonardo, sente-se Caravaggio, pressente-se Botticelli. A cada inspiração, algo de majestoso nos invade e toma conta de nós. E não sai. Entranhou-se. E quer tenhamos ou não acariciad

A estarola

 A minha filha é um prodígio, o meu prodígio. Mas o que tem de prodigioso, tem de alucinada e fora da caixa. E isso acaba por me divertir um bocado, porque é tão, mas tão desatenta de um modo geral mas, brilha sempre. O que é de facto importante ela controla. Ontem chegou de mais um acampamento completamente KO - cansada, bronzeada, encalorada, encardida e com um toque de mau feitio. Avisei-a logo que não era dia para mau feitio, porque já me tinham batido no carro, portanto, era o dia para o meu mau feitio. Chegamos a casa com mala de campismo, quilos de roupa imunda, tudo espalhado, banhos, essas coisas; no fim foi preparar a mochila para a escola e com os olhos esbugalhados chega ao pé de mim e diz: "Mãe, andaste a mexer nas minhas coisas?" Eu nestes dias nem no quarto dela entrei, aliás, pouco parei em casa, portanto...não. "Então perdi o horário!" Em suma, não sabe onde colocou o horário da escola e é tão despassarada que nem sequer tinha a certeza que discipli

É duro o recomeço após cerca de 2 semanas de pausa

 Tudo o que há uns tempos atrás seria a razão para eu me deixar de exercício físico mas…lutei contra mim própria e lá fui!

Acerca deste gelado

 Recomendo e mais não digo!

Situações inusitadas e disparatadas

 Estava eu na fila de controlo do SEF no aeroporto de Lisboa ontem de madrugada, os olhos ainda mal abertos, quando se dirige a mim um funcionário precisamente do SEF vindo para aí de 2 guichets à esquerda do meu, um sorriso de orelha a orelha como se de algum lado me conhecesse, e segreda-me ao ouvido, mas audível para quem comigo estava: “Boa viagem lindona!” Sem comentários…

E quando se cruzam pessoas “em gold” connosco

 A minha visão ficou definitivamente dourada.

Diferenças geracionais

 A minha mãe nasceu nos anos 50 do século passado e a minha avó nos anos 30. Foram ambas educadas durante vários anos em colégios internos de freiras. Austeridade ao seu mais alto nível e que teve impacto na forma como viam a realidade. Usufruí naturalmente das partes boas e más de que uma educação austera ocasiona. As partes boas: o saber estar, os maneirismos, e isso de facto agradeço. Abomino ver pessoas rudes, com pernas abertas, que não sabem estar a uma mesa, que não sabem deixar um prato, talheres e guardanapos após as refeições, enfim, pessoas que não se sabem comportar. Mas também tive as partes más, da austeridade, que moldaram a minha forma de ser, e a pessoa adulta em que me tornei. Tenho a inteligência emocional suficiente para perceber e apartar o que não queria fazer aos meus filhos e o que sim deveria seguir, porque tudo, o bom e o mau, reitero me fez ser a pessoa que sou. E embora não seja adepta do castigo físico e não o utilize com a minha filha, confesso que a seu t

Asco

É o que me provocam as imagens do Dalai Lama e o costume discutível budista de deitar a língua de fora, e outras acções em que a língua se torna o actor principal. Asco e tudo o mais que corrobora a mesma sensação: nojo, aversão, repulsa, etc. As atrocidades com o manto da religião com que nos vamos deparando diariamente.

Pessoas sem noção

 Enviam-me fotografias destas e terminam com a frase: “Aceito estes tds😀😀” ipsis verbis Reitero…pessoas sem noção…

Não são necessárias legendas

 Apenas que finalmente vi a escassos centímetros de mim, a obra prima de Caravaggio. Que realismo. Vou ficar impressionada para o resto da vida. Génio!

Miúda…

 

Velhos são os trapos… e eu!

 Aula de ginástica localizada. A minha primeira vez. Escolho 2 pesos de 3 kgs cada, porque se as “velhotas” os estavam a escolher, eu também iria conseguir.  Pois que foi das sessões mais puxadas que tive até hoje. Já sentia músculos onde sempre existiu matéria gorda. Senti o corpo meio anestesiado até. E as tais “velhotas” ali todas frescas. A saltar e a fazer pranchas. No fim, eu suava em bica, fiz uma ou outra batota com a contagem já tão antiga que tem início no “dezaum” e só queria ir esticar as pernas. Pois estive para aí 7 minutos sentada em frente ao meu cacifo a recuperar. As “velhotas”, essas grandes loucas, entraram logo a seguir numa aula de Body Combat. Toma lá que já almoçaste.  0-1. Ponto para as “velhotas!

Ai os terrible "teen ages"!

 Há uns meses atrás entrámos na fase em que me enviava fotografias de uma forma subtil, de peças de vestuário e calçado, tipo um "I wish" muito tímido. Agora já alargou não só para a área da cosmética, como também deixou a subtileza de lado e aborda-me assim: "Mãe, o meu perfume está quase a terminar. Sabes o que isso quer dizer não sabes!?"
 Sou uma leiga, ignorante, não percebo nada de música. Talvez por isso se explique que onde tanta gente veja no Tony Carreira um dos “maiores artistas portugueses”  eu não oiça mais do que um homem que não canta nada, desafina várias vezes e tenha uma voz de copinho de leite. Mas isto digo eu…porque com tantas salas cheias e fãs até mais não, eu de facto não percebo nada disto.